verificação de funções de interpolação em advecção-difusão 1d ...
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Para utilização do método, <strong>de</strong>ve-se ter o cuidado <strong>de</strong> garantir a positivida<strong>de</strong> dos<br />
coeficientes, evitando probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> convergência. Outra observância é quanto à conservação<br />
do fluxo nas interfaces, caso não seja respeitado po<strong>de</strong>-se novamente ter probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong><br />
convergência. E finalmente, buscar a obtenção <strong>de</strong> termos fonte negativos <strong>em</strong> sua linearização,<br />
buscando garantir a dominância diagonal da matriz.<br />
2.11 ACURÁCIA E ERROS<br />
Devido as sérias conseqüências dos resultados das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> CFD <strong>em</strong> aplicações<br />
práticas, e ainda, as restrições relativas à exatidão das soluções numéricas exigidas pelos<br />
periódicos na área <strong>de</strong> CFD, muito t<strong>em</strong> sido feito para estudar a acurácia dos resultados <strong>de</strong><br />
trabalhos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> e simulação.<br />
2.11.1 Conceitos <strong>de</strong> Incerteza<br />
Segundo Freitas (1999), a incerteza é a diferença entre a quantida<strong>de</strong> estimada e seu<br />
valor real, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong> três tipos: incerteza <strong>de</strong> entrada, incerteza do mo<strong>de</strong>lo e incerteza<br />
numérica (erro iterativo e <strong>de</strong> discretização).<br />
A incerteza <strong>de</strong> entrada é aquele parâmetro inserido no processo, mas que não foi b<strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>finido, sendo que não t<strong>em</strong> nenhuma relação com o mo<strong>de</strong>lo. A incerteza do mo<strong>de</strong>lo, v<strong>em</strong> da<br />
impl<strong>em</strong>entação adotada <strong>em</strong> cada caso. E finalmente, a incerteza numérica, que é aquela<br />
inserida pela discretização e pelos processos iterativos. Para ele, este é o único erro que não<br />
po<strong>de</strong> ser eliminado, sendo a solução para isto a sua minimização. O <strong>de</strong>safio então é<br />
<strong>de</strong>senvolver estimadores <strong>de</strong> erros que as quantifiqu<strong>em</strong>.<br />
2.11.2 Conceitos <strong>de</strong> Erros<br />
Como conceito <strong>de</strong> erro po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar o que diz o AIAA (1998), on<strong>de</strong> “erro é<br />
uma <strong>de</strong>ficiência reconhecível <strong>em</strong> qualquer fase da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> e simulação, que<br />
não é <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> conhecimento”.<br />
Para Freitas (1999), erro é a diferença entre um valor observado ou calculado e um<br />
valor exato. Diz ainda que ele é inserido no processo pelas representações truncadas das séries