verificação de funções de interpolação em advecção-difusão 1d ...
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conjuntos <strong>de</strong> FI`s, ao par formado pela FI usada para aproximação do termo difusivo, e a<br />
usada para aproximar o termo advectivo.<br />
Foram escolhidas para FI <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m o par UDS/CDS-2 (termo<br />
advectivo/termo difusivo), para segunda o CDS-2/CDS-2 e finalmente para terceira or<strong>de</strong>m o<br />
QUICK/CDS-4.<br />
Para variação do número <strong>de</strong> Peclet foram <strong>de</strong>finidos cinco valores distintos (10 -2 , 10 -1 ,<br />
1 , 10 e 100), sendo então feitas as simulações para obtenção dos erros com múltiplas<br />
extrapolações <strong>de</strong> Richardson.<br />
É importante alertar que o número <strong>de</strong> Peclet t<strong>em</strong> valor <strong>de</strong>finido pelas características<br />
do fenômeno físico <strong>em</strong> questão, tendo sua variação para este caso, efeito meramente<br />
ilustrativo, que dará uma noção <strong>de</strong> seu impacto no erro <strong>de</strong> discretização. Não faz sentido<br />
escolher o número <strong>de</strong> Peclet que dê os menores erros <strong>de</strong> discretização, como é feito para as<br />
FI`s, pois como já dito, este número é uma característica importante do fenômeno.<br />
4.6.1 Comparação <strong>em</strong> Função das FI’s Utilizadas<br />
Analisando inicialmente as or<strong>de</strong>ns efetiva e aparente obtidas com os diversos valores<br />
<strong>de</strong> Peclet, aplicados com o esqu<strong>em</strong>a CDS-2, vê-se nas Figs. 4.12 e 4.13 que os valores obtidos<br />
coinci<strong>de</strong>m com aqueles obtidos para o valor <strong>de</strong> Pe=5, calculado anteriormente neste trabalho.<br />
Este resultado já era esperado e confirma que o valor <strong>de</strong> Pe não altera a or<strong>de</strong>m efetiva do erro.<br />
Apesar <strong>de</strong>sta confirmação, é importante observar as <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s que ocorr<strong>em</strong><br />
nas malhas mais grossas (1E-3 < h < 1) para valores <strong>de</strong> Pe <strong>de</strong> 10 e 100. Isto se explica pelos<br />
valores muito elevados <strong>de</strong> Pe (Pe>>1), fazendo com que a advecção seja muito maior que o<br />
efeito difusivo no fenômeno. O impacto disto na solução numérica é que a diferença entre<br />
valores <strong>de</strong> erros verificados entre malhas refinadas sucessivamente, são gran<strong>de</strong>s no início do<br />
processo (nas malhas mais grossas). Po<strong>de</strong>-se ver isto na Fig. 4.15, on<strong>de</strong> o erro (Pe=100) só se<br />
estabiliza após a malha com 405 CV´s. Consi<strong>de</strong>rando ainda que as relações mat<strong>em</strong>áticas para<br />
obtenção das or<strong>de</strong>ns efetiva e aparente são representadas pelas Eqs. (2.72) e (2.73), que<br />
envolve operações logarítmicas, po<strong>de</strong>-se ver que estas diferenças po<strong>de</strong>m causar divergência<br />
no resultado.