verificação de funções de interpolação em advecção-difusão 1d ...
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53<br />
as notações “1” e “2” nos erros <strong>de</strong> truncamento ( <br />
) das aproximações foram inseridas para<br />
diferenciar as parcelas <strong>de</strong> erro <strong>de</strong>vido a cada uma <strong>de</strong>stas aproximações.<br />
Aqui, substituindo estas relações na Eq.(2.59), obt<strong>em</strong>-se:<br />
<br />
.<br />
<br />
<br />
E<br />
<br />
h<br />
P<br />
1 <br />
<br />
2<br />
. <br />
<br />
P<br />
W<br />
<br />
<br />
0<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
h<br />
<br />
Deixando numa forma mais abreviada:<br />
1 2<br />
. <br />
0<br />
(2.62)<br />
<br />
E<br />
2. <br />
P<br />
W<br />
<br />
.<br />
<br />
<br />
(2.63)<br />
<br />
h <br />
Consi<strong>de</strong>rando o teor<strong>em</strong>a da propagação dos erros (KREYSZIG, 1999), que diz que,<br />
na adição e subtração, o limite do erro resultante <strong>de</strong>stas operações é a soma dos limites <strong>de</strong><br />
erros <strong>de</strong> cada um dos termos, t<strong>em</strong>-se da Eq.(2.63) que o erro <strong>de</strong> truncamento final será,<br />
<br />
(2.64)<br />
<br />
1<br />
<br />
2<br />
<br />
ou seja, o erro <strong>de</strong> truncamento da equação discretizada <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminado nó, será a soma dos<br />
erros <strong>de</strong> truncamento locais das aproximações utilizadas.<br />
Extrapolando para o resultado dado pela equação discretizada, confirma-se o que foi<br />
dito <strong>em</strong> Ferziger e Pèric (1999), dado pela Eq.(2.46), ou seja, que o erro <strong>de</strong> truncamento é a<br />
diferença entre a solução analítica da EDP menos a solução da equação discretizada, dada<br />
pela solução do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> equações algébricas obtidas pelo processo <strong>de</strong> discretização. Esta<br />
assertiva é verda<strong>de</strong>ira caso consi<strong>de</strong>re-se que somente o erro <strong>de</strong> truncamento é relevante na<br />
solução numérica da EDP, que é o presente caso.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a equação geral do erro <strong>de</strong> truncamento dado pela Eq.(2.58), é possível<br />
tirar mais dois conceitos bastante importantes para o trabalho, qual sejam, o <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns<br />
verda<strong>de</strong>iras e assintóticas.<br />
As or<strong>de</strong>ns verda<strong>de</strong>iras (p V ) do erro <strong>de</strong> truncamento são os expoentes <strong>de</strong> “h” dos<br />
termos não nulos na equação geral do erro <strong>de</strong> truncamento, dados pela Eq.(2.58). Sendo<br />
representadas por p L , p 2 , p 3 ..., que, conforme já <strong>de</strong>scrito, estão or<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> forma crescente.<br />
Estes valores são números inteiros positivos que geralmente segu<strong>em</strong> uma or<strong>de</strong>m aritmética,<br />
ou seja, t<strong>em</strong> uma razão <strong>de</strong>finida entre seu valor e seu subsequente.<br />
Já a or<strong>de</strong>m assintótica do erro <strong>de</strong> truncamento é o índice <strong>de</strong> menor valor na equação<br />
geral do erro <strong>de</strong> truncamento, ou seja, é o valor <strong>de</strong> p L . Este valor representa a or<strong>de</strong>m do erro<br />
<strong>de</strong> truncamento e seu significado v<strong>em</strong> do fato <strong>de</strong> que, quando h 0 , este termo representa o<br />
termo mais significativo do erro.