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32alianças diretas com outros oprimidos um fortalecendo o outro.Se tal consciência e papelassumiss<strong>em</strong> as próprias crianças e osadolescentes, eles nos forçariam,"adultos convertidos", a lutar realmente"com eles", e não apenas "para eles",como ainda prevalece <strong>em</strong> nossot<strong>em</strong>po, com raras exceções. Aparticipação proativa 19de crianças eadolescentes no mundo familiar,social e político passaria a se dar apartir deles próprios, e não comoconcessão do mundo adulto e comodecorrência de políticas, programas eprojetos artificiais que, mais das vezes,promov<strong>em</strong> de fora para dentro essaproatividade e, ao mesmo t<strong>em</strong>po,<strong>em</strong>olduram-na e domesticam.Essencialidade Humana eIdentidade GeracionalNessa luta <strong>em</strong>ancipatória etransformadora <strong>em</strong> favor de crianças eadolescentes (jovens e idosos, porextensão), há de se procuraralternativa nova, por meio deinstrumentos normativos, de espaçospúblicos (institucionais ou não) e de19 Adiante se tratará mais aprofundadamentedessa questão quando finda esta análise daconjuntura se começar a esboçar os cenáriospossíveis para enfrentamento da dominaçãoadultocêntrica.mecanismos estratégicos (políticos,sociais, econômicos, culturais,religiosos e jurídicos) que se torn<strong>em</strong>verdadeiros mecanismos d<strong>em</strong>ediação 20 nessa luta peloasseguramento da essencialidadehumana e da diversidade identitáriageracional, vencendo esse processode desumanização, de dominação eopressão, de desclassificação socialde crianças e adolescentes, no jogoheg<strong>em</strong>ônico e contra-heg<strong>em</strong>ônico quecondena grandes contingentes dessepúblico infanto-adolescente, no Brasile no mundo.Assim sendo, crianças eadolescentes não deveriam interessarao Direito e à política pública apenasquando integrass<strong>em</strong> especificamentegrupos determinados dos “excluídos”,“oprimidos”, “vitimizados”, “<strong>em</strong> riscosocial e pessoal”, “drogaditos”,“infratores”, “explorados no trabalho esexualmente”, etc. É preciso ir mais aofundo. Deveriam todos eles interessarantes como parte de um bloco contraheg<strong>em</strong>ônico,pelo simples fato deser<strong>em</strong> crianças e adolescentes e,portanto, como tal tratados pelo blocoheg<strong>em</strong>ônico como diversos, como20Mediação que afasta toda pretensãoideológica-conservadora de neutralidade eque parte do ponto de vista dos interesses edesejos das classes trabalhadoras e dosgrupos vulnerabilizados e igualmentesubalternizados

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