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34adolescente. A maneira pelas quaiscrianças e adolescentes avaliam suacapacidade de operacionalizar suasnormas pessoais de referência ou asnormas do seu meio próximocircundante.Quando se enfrentam questões,por ex<strong>em</strong>plo, como a dos “garotosmichês” e das “garotas de programa”na exploração sexual-comercial e ados “aviõezinhos” no narcotráfico,importa levar-se <strong>em</strong> conta a lógicapeculiar deles, suas especiaisnecessidades sexuais, socioculturais efinanceiras, a normatização peculiardos seus guetos e o papeldesclassificante/reclassificante,normatizador e sancionador/protetorde seus pais e parentes, de policiais,de juízes e promotores, de seusadvogados, de professores, donamorado e companheiro, do cafetão,do pai de rua, do bicheiro, dotraficante, etc.Esse público infantoadolescentedeve ser chamado a“superar” essa condição de vidaconsiderada marginal, imoral, ilegal,não apenas moralisticamente a “negála”.Um menino ou uma menina quevivia da prostituição, mesmo deixandoessa forma de expressão sexual eprofissão, não poderão ter uma vidasexual igual a de outro adolescente desua mesma idade, mas que não viveuessa situação, de exacerbação dosseus desejos e necessidades: terão apartir de agora novas exigênciassexuais, socioculturais e financeirasque precisam ser consideradas. N<strong>em</strong>tampouco a eles se poderá ofereceralgum tipo de posto de trabalhorotineiro, repetitivo, desprazeroso, quelhe renda tostões e s<strong>em</strong> perspectivade crescimento, de trazer-lhesreconhecimento social acima dopadrão médio pequeno-burguês.Saídas Possíveis <strong>em</strong> face deum Processo AdultocêntricoNa interatividade entre indivíduoe agrupamento, encontra-se apossibilidade de sobreviver e resistir,mesmo no interior das relaçõesdominadoras e opressorasadultocêntricas. A galera e a turmacriam um “espelho”, onde esseadolescente pode olhar-se agora s<strong>em</strong>susto, elevando sua baixa autoestima.O “mundo lá fora”, os “outros” e suas“regras” passam a ser “careta”, isto é,incômodos, obsoletos e perigosos. Ummundo velho a impedir o surgimentodo novo, do “radical”. A solução estarána busca do "irado". Os funqueiros daFavela Tal, a turma da Rua Qual,aquela Galera de Rock-Garag<strong>em</strong>,

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