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81contra a mulher é um produto daarticulação da subordinação dasmulheres aos homens com a opressãoimposta pelo sist<strong>em</strong>a patriarcal; e ouso de drogas apenas potencializa aviolência.Nesse sentido, observamos nasent<strong>revista</strong>s alguns pontos descritos pornossas ent<strong>revista</strong>das comocausadores da violência, tais como ouso de drogas, bebidas alcoólicas,ciúmes e outros. Entend<strong>em</strong>os queesses pontos são fatores quepotencializam a violência, contudo,jamais como causa. Segundo Azevedo(1985), esses mitos precisam serquestionados para não justificar aviolência. Mesmo que se tenha umarelação entre álcool/droga e violência,não t<strong>em</strong>os argumentos suficientespara afirmar que sejam os causadoresdo comportamento violentodesenvolvido pelos agressores.Azevedo relata, nesses casos, aintenção do hom<strong>em</strong> <strong>em</strong> bater <strong>em</strong> suaesposa ou companheira. Intençãoessa que pode ser representada poruma vontade explícita ou oculta àespera de um pretexto para praticaratos violentos contra sua mulher.Constatamos que a Lei Maria daPenha não está sendo muitodivulgada, uma vez que as mulheresent<strong>revista</strong>das evidenciaram nãoconhecer esse instrumento legal;algumas, quando conhec<strong>em</strong>, é deforma superficial. Os meios decomunicação social como a televisão,o rádio e os jornais são osinstrumentos que faz<strong>em</strong> maiorexplicitação da lei, uma vez que asent<strong>revista</strong>das que a conhec<strong>em</strong>afirmaram ter sido por meio de umdesses mecanismos de informação.Contudo, tal lei é, na maioria dasvezes, transmitida de forma simplista,fato que se reflete na compreensãodas mulheres sobre essa lei. Outrasnão tiveram oportunidade de ter esseconhecimento, somente sendopossível após a ida ao JVDFM. Fatoesse que desperta reflexões, uma vezque antes de ir<strong>em</strong> a esse local elassão atendidas na DEAM. Presume-seque na DEAM as mulheres não estãosendo informadas acerca dos seusdireitos. As mulheres ent<strong>revista</strong>dasconfirmaram ter muitas expectativas<strong>em</strong> relação à Lei Maria da Penha. Elasquer<strong>em</strong> que seu agressor as deixe <strong>em</strong>paz, não as procure mais, afast<strong>em</strong>-sedefinitivamente de sua vida. Àpergunta sobre suas expectativas <strong>em</strong>relação à Lei Maria da Penha, elasresponderam:Se não fosse essa Lei Maria daPenha, não tinha a qu<strong>em</strong> recorrer,procurar uma ajuda, me informar [...]

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