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35aquele Grupo de Grafiteiros, osmeninos de rua liderados por Beltrano,os drogaditos ligados a Fulano,determinados michês, travestis eass<strong>em</strong>elhados, passam todos a sesentir fortes e reconhecidossocialmente, exclusivamente <strong>em</strong> seureduto, <strong>em</strong> seu agrupamento, que lhesreforça a autoestima construída nessa“rede de relações entre pares”; mas areforçar também o sentido deexclusão, apartação, subalternização edominação. A partir desse sentido depertença ao agrupamento e desseautorreconhecimento social no seio dogrupo dominado, produz-se umacultura própria a ser considerada.Uma arte peculiar, por ex<strong>em</strong>plo,que se torna instrumento operacionalda superação da crise vivida peloadolescente, mas um instrumentooperacionalizador também dessedistanciamento da norma e decontestação ao sist<strong>em</strong>a de regulaçãosocial. Igualmente de integração maisradical e permanente do adolescente àsua galera, gangue, etc. Assim sendo,por essa “cultura marginal”, passamtambém os processos de neutralizaçãoda marginalidade e de ascensão sociale de reconhecimento social dasociedade como um todo, inclusive dopróprio Sist<strong>em</strong>a, antes negado e doqual se desviou o adolescente e suagalera. Essa transformação passa, porex<strong>em</strong>plo, pelo grafite, hip-hop, funk,rap, pagode, história <strong>em</strong> quadrinhos,banda-garag<strong>em</strong>, e pela moda.Em conclusão:Não há caminho melhor no processopedagógico para produzir essa’transformação’ do que a introduçãodos conceitos e das práticas de arte,cultura, beleza – minha prática noâmbito da educação e da arte leva-mea afirmar que a convivência com aestética é um direito fundamental dacriança e do jov<strong>em</strong>, qualquer seja suasituação existencial. (LA ROCCA,1998).Alternativas Castradoras ouEmancipadorasQuando se trata de enfrentar aprobl<strong>em</strong>ática da dominação eopressão(discriminação,adultocêntricanegligenciação,exploração e violência) da infância eda adolescência (a lhes fazer abortadaa cidadania), até o momento, umadúvida <strong>em</strong> princípio v<strong>em</strong> à mente,diante do quadro geral da efetivaçãoda normativa legal e daoperacionalização das políticas e dasações públicas no Brasil:a) As crianças e os adolescentes,quando marginalizados, estarãocondenados, s<strong>em</strong> alternativa, àsolidão, aos guetos ou à morte?b) Qualquer solução terá de virnuma linha soterista-messiânica

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