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40Os líderes infanto-adolescentesque foram lançados à vivência <strong>em</strong>guetos (prostitutos, gays, travestis,ciganos, meninos de rua, drogaditos,infratores, abrigados, negros, etc.)precisam aceitar construir as pontescom o resto da sociedade organizada,para possibilitar que sejaminstrumentos de “mediatização”, 25 istoé, defender os desejos, interesses enecessidades do seu grupo,vulnerabilizado <strong>em</strong> seus direitos. Paraisso, precisam fazer cessar a cantilenainterminável e falsa de que o único<strong>em</strong>pecilho para a luta no meio dasociedade e do aparelho estatal é a“linguag<strong>em</strong>”, quando, na verdade,falta-lhes um processo deconscientização de suasnecessidades, desejos e interesses ede explicitação tática, de alguma formaformulando esse discurso próprio <strong>em</strong>termos identitários, mas comunicantese inteligíveis minimamente.Capacidade para intervir<strong>em</strong>têm, quase s<strong>em</strong>pre, crianças eadolescentes nesses espaços deconstrução do social; mas às vezes,falta-lhes capacitação <strong>em</strong> certosconhecimentos e treinamento <strong>em</strong>certas habilidades, para qualificar e25No sentido restrito e específico dopensamento marxiano: mediar <strong>em</strong> favor deum dos polos <strong>em</strong> conflito.fortalecer essa atuação/comunicação,como evolução da sua capacidade oudesenvolvimento. É preciso, pois,discernir entre o processo natural dedesenvolvimento, de evolução dacapacidade desses adolescentes edessas crianças, com o processoconstruído de desenvolvimento desuas competências políticas,científicas, técnicas (formação,educação, etc.).A quantidade e qualidade dasoportunidades de participação naresolução das situações reaisinfluenciam os níveis de autonomia ede autodeterminação que eles serãocapazes de alcançar também na vidapessoal, familiar, profissional, cívica,social [...] passa a ter diante de si umaoportunidade de ‘mobilizar’ <strong>em</strong> favorde uma causa, <strong>em</strong> favor de uma vidamelhor, <strong>em</strong> níveis profundos, comouma opção de natureza pessoal, quelhe é fonte de prazer, de gratificação,de sentido de auto-realização.(NOGUEIRA NETO, 1998a).Discriminações PositivasPor fim, constat<strong>em</strong>-se ainda: assituações de negligência, exploração,violência, opressão e particularmentede discriminação, a que estãosubmetidos crianças e adolescentes,exacerbados por uma situação oudesvantag<strong>em</strong> social (<strong>em</strong> função daraça, etnia, gênero, sexo, morbidade,pobreza extr<strong>em</strong>a), ou vulnerabilidade(exploração sexual, abandono,

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