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36(salvadora), a partir de fora e decima – como uma outorga, umasalvação, uma redenção,marcada pelo sinete do perdãoabastardador e alienador? Teráde vir numa linha puramenteassistencialista/repressora etutelar, desconsiderando acondição de cidadania dessacriança e desseadolescente?Ou só seriapossível uma respostarepressora, violenta e arbitráriado Estado e da sociedade como ideológica justificativa darepressão à violência decrianças e adolescentes“desviante-marginalizados”?d) Dev<strong>em</strong> eles se tornar tambémobjeto de incidência do discurso eda prática daquele chamado“desvio institucional”, imputável aospróprios organismos oficiais deregulação social (arrastões,constrangimentos ilegais, torturas,extermínios, etc.?Há de existir alternativa. Assim,além do imprescindível atendimentopúblico tradicional pelas políticassociais (educação, saúde, cultura,habitação e especialmente daassistência social), a luta contra asrelações adultocêntricas deve ser vistacomo uma questão de garantia,promoção e proteção de direitoshumanos.Reconheça-se,preliminarmente, que se dev<strong>em</strong> tratartodas as crianças e todos osadolescentes, e a cada um deles, <strong>em</strong>respeito à sua essencialidade humanacomo sujeitos de direitos e <strong>em</strong> respeitoà sua identidade geracional comopessoas <strong>em</strong> condição peculiar dedesenvolvimento. Isto é, criançacidadãoe adolescente-cidadão queprecisam de pessoas e grupos,responsáveis pela promoção e defesados seus direitos à participação, àproteção, ao desenvolvimento e àsobrevivência; mas eles própriostambém responsáveis por seus atos,por sua vida.Não é preciso que a proteçãodessa pessoa <strong>em</strong> desenvolvimento,como sujeito de direito, torne-seexercício de um poder arbitrário da suafamília, da sua comunidade, dasociedade <strong>em</strong> geral ou do Estado. Nãose protege uma pessoa como seprotege um pequeno animal feroz eperigoso, esquecendo-se que ele, dequalquer maneira, é um ser que já t<strong>em</strong>todos os direitos de um cidadão ecomo tal deve ser tratado; revertendoseo processo de abortamento da suacidadania.Eles não precisam de proteçãointrinsecamente, mas sim <strong>em</strong>

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