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SEXTO DOMINGO NA QUARESMA -<br />

DOMINGO DE RAMOS OU DOMINGO DA<br />

PAIXÃO<br />

Palmarum<br />

Salmo 24, Isaías 52.13-53.4 ou Zacarias 9.9-12, Filipenses 2.5-11,<br />

João 12.12-24 ou Mateus 21.1-9<br />

João 12.12-24<br />

No calendário do evangelista João não é Domingo, mas na tradição<br />

cristã deu-se à última entrada de Jesus em Jerusalém o nome de Domingo<br />

de Ramos (Palmarum) ou Domingo da Paixão. Jesus entrou na cidade<br />

saudado por uma multidão que acenava com ramos de palmeiras. Na<br />

Bíblia a palmeira é sempre a tamareira (hebraico: tamar). Esta árvore<br />

era freqüente nos oásis de deserto (Êx 15.27) e nas montanhas de<br />

Efraim (Jz 4.5). Por causa de sua formosura, força e resistência, é o<br />

símbolo do justo (Sl 92.12). No período dos Macabeus (séc. II antes de<br />

Cristo), tornou-se o símbolo político de força e vitória do povo de Israel.<br />

A maior parte dos peregrinos foi mais cedo para a Festa da Páscoa<br />

com o intuito de se purificar (Jo 12.12). Outros estavam lá para conhecer<br />

Lázaro e o profeta que o ressuscitara (João 12.9). A multidão<br />

aclamou Jesus como o Rei que livraria Israel do jugo romano. Pela<br />

primeira e única vez Jesus aceitou ser aclamado pelo povo com um<br />

título explicitamente messiânico. Jesus não proibiu que o povo o chamasse<br />

de enviado de Deus, restaurador da casa de Davi. Mas, entrando<br />

com um jumentinho, mostrou qual era o verdadeiro significado<br />

de sua vinda. O Rei tinha intenções pacíficas. Não era exatamente o<br />

tipo de rei que a multidão esperava. Ela queria um rei belicoso e vitorioso<br />

montado num cavalo portentoso. Jesus era justamente o oposto:<br />

um soberano manso e humilde montado num jumentinho.<br />

Já dentro da Cidade Santa, Jesus disse por ocasião de alguns gregos<br />

que desejavam vê-lo: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho<br />

do Homem. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo,<br />

caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito<br />

fruto” (Jo 12.23-24). A glorificação de Jesus passava obrigatoriamente<br />

pela morte, dura morte de cruz. Jesus estava bem consciente do desenlace<br />

fatal de seu ministério terreno. E isso nós encontramos nos<br />

evangelhos. Jesus é o esposo que um dia será tirado do meio dos seus<br />

amigos (Mc 2.19-20). Ele vai ser “batizado” e se angustia até que o<br />

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