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IGREJA LUTERANA<br />
2 Co 5.14-21: A cruz de Cristo anuncia o fim da inimizade da humanidade<br />
com Deus e inaugura a era da reconciliação universal. Essa<br />
mudança de vida não é mérito humano, mas está fundamentada na<br />
imensa graça de Deus em Cristo. A morte de Cristo “mudou” (reconciliou)<br />
a nossa posição diante de Deus. Não somos mais vistos como<br />
inimigos de Deus, porém agora somos amigos dEle.<br />
Jo 18.1-19,42: Narrativa da paixão. João nos mostra detalhes<br />
que outros evangelistas não trazem. Especialmente podemos citar: a<br />
formulação do título sobre a cruz (INRI) e o pedido para que fosse<br />
alterado (19.19-21), a menção da túnica (19.23-24), a entrega da<br />
mãe ao cuidado do discípulo (19.25-27), o pedido para beber e o clamor<br />
(19.28-30), além do procedimento dos soldados após a morte de<br />
Jesus (19.31-37).<br />
CONTEXTO<br />
Após a sua belíssima oração, capítulo 17, também conhecida como<br />
a “oração sacerdotal”, Jesus se retira com seus discípulos para o jardim<br />
do Getsêmani, onde, em algumas horas, seria levado para o interrogatório<br />
na casa de Anás (18.13) e depois para a casa de seu<br />
genro Caifás, o Grande Sacerdote daquele ano (18.19-24). Enquanto<br />
Jesus era interrogado, recebia bofetadas e era transferido de um lugar<br />
para outro, Pedro insistia em negar que era seguidor de Jesus<br />
(18.15-18; 25-27).<br />
O capítulo 19 é a continuação do julgamento de Jesus (iniciado em<br />
18.28-40), só que agora perante o governador romano Pilatos. Diante<br />
de todo contexto e propósitos divinos, Jesus é condenado, crucificado,<br />
morto e sepultado (19.17ss.). Tudo isso para se cumprir o que<br />
as Escrituras Sagradas, com muita antecedência, já haviam previsto.<br />
TEXTO<br />
Capítulo 18: Foi no Getsêmani que o Senhor foi tentado com o<br />
terror da morte, que ele lutou em oração com seu Pai, que seu próprio<br />
sangue foi pressionado pelos poros por causa da intensidade do<br />
seu sofrimento, mas onde também corajosamente recuperou a força<br />
e a coragem para enfrentar o imediato sofrimento. Após ser capturado<br />
no Getsêmani, Jesus é levado embora, primeiro a Anás, depois ao<br />
sinédrio, sob a presidência de Caifás, enquanto Pedro o nega três<br />
vezes; de manhã é levado à sala de julgamento de Pilatos, onde ele<br />
testemunha sobre seu reino.<br />
Capítulo 19.17: “Eles” refere-se aos soldados romanos, que eram<br />
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