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DÉCIMO TERCEIRO DOMINGO APÓS PENTECOSTES<br />

homem vem do céu, é divina, onipotente ajuda que é diferente de<br />

algo meramente humano. Com essa olhada para os céus, Jesus suspira.<br />

O homem vê o suspiro, isso é parte da linguagem de sinais que<br />

Jesus está usando. O homem entendeu a linguagem de sinal de Jesus.<br />

Nós podemos entender que esta linguagem de sinais de Jesus<br />

tencionou instaurar a fé naquele homem. Seria injustificável dizer que<br />

o milagre dependeria da fé daquele homem. Ele depende completamente<br />

da boa e misericordiosa vontade de Jesus. Jesus algumas vezes<br />

tenta infundir a fé antes do milagre; outras vezes ele deixa a fé<br />

seguir após o milagre.<br />

Depois que o homem estava completamente preparado, Jesus<br />

falou uma única palavra: ephatha, o imperativo aramaico. Marcos preserva<br />

a palavra original que Jesus usou, justamente como ele faz em<br />

5.41. Ele quer que seus leitores gentios tenham as sílabas originais<br />

e os sons que vieram dos lábios de Jesus na operação desse milagre.<br />

Mas ele, mais uma vez, traduz o ????????????? o aoristo imperativo:<br />

“Seja aberto!”, o ???? acrescenta a idéia de uma abertura completa,<br />

perfeita. O neutro ?? refere-se ao ephatha como uma palavra. O<br />

mandamento expressa a vontade de Jesus, e esta vontade faz o que<br />

ele quer. A idéia de abrir refere-se não somente aos ouvidos, que<br />

tinham sido fechados pela deficiência, mas também à língua que tinha<br />

sido presa por uma cadeia ???????, e requeria abertura da prisão<br />

para a liberdade de falar. Esta palavra de Jesus penetrou os ouvidos<br />

do surdo-mudo - ele ouviu o som onipotente. Nós não podemos dizer<br />

se algumas pessoas estavam próximas a ponto de ouvir isso. A coisa<br />

principal é que o surdo-mudo ouviu.<br />

V. 35: Marcos reporta o efeito desta única palavra de Jesus absolutamente<br />

completa por dizer como os ouvidos do homem estavam<br />

completamente abertos, como sua língua perdeu aquilo que a embaraçava,<br />

dois aoristos para expressar os fatos centrais. Um imperfeito<br />

segue a respeito da língua: “e ele falava corretamente”. Antes ele só<br />

era capaz de proferir sons ininteligíveis.<br />

Vv. 36,37: Várias opiniões são dadas sobre a ordem de não falar<br />

do milagre. A melhor que achamos é aquela que toma em consideração<br />

o tempo de ministério de Jesus. Ele tinha apenas alguns meses, e<br />

ele não queria espalhar uma excitação acerca do seu messianismo.<br />

As pessoas geralmente conectaram idéias políticas e terrenas com<br />

esse título, as quais Jesus combateu. Então, ele fez o que ele podia<br />

para deixar em silêncio os seus milagres nesse tempo. Mas, nestas<br />

alturas dos acontecimentos, isso não foi assim. Então, quanto mais<br />

ele ordenava, mais eles tornavam público o que ele tinha feito.<br />

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