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criou os céus e a terra. A palavra de Deus é a peça chave para entendermos<br />

o universo como tendo saído das mãos do Senhor dos céus e<br />

da terra. É de fundamental importância crer na criação do universo. E<br />

neste “processo” da criação Jesus tomou parte ativa. João declara no<br />

começo do seu evangelho que “o Verbo (Jesus) era Deus... Todas as<br />

coisas foram feitas por intermédio dele” (Jo 1.1-3).<br />

E aqui encontramos o Verbo falando a Marta da segunda grande<br />

criação: a ressurreição dos mortos. Jesus, para provar sua divindade,<br />

operou algumas ressurreições, como esta de Lázaro, que aconteceria<br />

na sequência. É desta ressurreição para uma vida física provisória<br />

que Jesus aqui fala a Marta, mas ela entende a ressurreição como<br />

algo do fim dos tempos. Entre os judeus, a doutrina da ressurreição<br />

não tinha aceitação livre. Os saduceus não criam nela. E entre os<br />

demais povos ela era tida como algo “do outro mundo”, algo para não<br />

ser crido. Por isso Paulo, quando falou dela aos atenienses no<br />

areópago, foi largamente zombado, e ele até “perdeu a linha”.<br />

A doutrina da ressurreição, fundamental para a fé cristã, tendo<br />

Jesus como “as primícias” dos ressuscitados, está ancorada e baseada<br />

sobre o princípio criador de Deus. Quem crê na criação obrigatoriamente<br />

tem que crer na ressurreição, que não deixa de ser uma segunda<br />

(pequena) criação no fim dos tempos. Nesta Marta acreditava.<br />

Ela até podia crer na ressurreição “lá na frente” (juízo final). Mas crer<br />

que Jesus poderia trazer de volta à vida o seu irmão há quatro dias já<br />

sepultado? Bem, aí a questão complica para ela.<br />

É assim para nós. Hoje nós cremos tão facilmente nos milagres de<br />

Jesus e cremos na ressurreição dos mortos. E se Jesus estivesse agora<br />

presente entre nós, no momento de um velório, creríamos nós que<br />

Jesus poderia levantar do caixão a pessoa morta? É a questão do<br />

racionalismo sempre presente que tenta interferir na ação de Deus.<br />

Foi o que Marta quis fazer. O jeito foi e é crer na palavra de Cristo<br />

(Deus). O resto se sucede.<br />

Vv. 25-27: Marta aceitou a declaração de Jesus sobre a ressurreição<br />

como um lugar comum de consolação. Mas a sua incompreensão<br />

provocou um dos grandes “eu sou” de Jesus, no qual Marta finalmente<br />

creu, antes mesmo do milagre.<br />

PROPOSTA HOMILÉTICA<br />

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO APÓS PENTECOSTES<br />

O Deus Criador, Salvador e Santificador é o eterno “EU SOU”<br />

1. O “Eu sou” criou pela palavra “tudo do nada”.<br />

2. O “Eu sou” (re)criará tudo outra vez pela palavra no dia da<br />

ressurreição dos mortos.<br />

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