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IGREJA LUTERANA<br />

DÉCIMO DOMINGO APÓS PENTECOSTES<br />

Nono Domingo Após Trindade<br />

Salmo 119.105-112, Êxodo 32.1-7 (8-14) 15-20 (30-34), Filipenses<br />

3.7-11, Mateus 25.14-30<br />

CONTEXTO<br />

244<br />

Mateus 25.14-30<br />

A parábola do empregado inútil faz parte do sermão profético (ou<br />

“discurso escatológico”) de Jesus Cristo (Mateus 24 e 25). Ela se liga<br />

diretamente à parábola das dez virgens (Mateus 25.1-13), e é seguida<br />

pelo quadro do grande julgamento (Mateus 25.31-46). Assim, a<br />

parábola de Jesus tem algo a dizer sobre a consumação futura do<br />

reino dos céus, sobre o acerto de contas quando da vinda do Cristo<br />

Juiz.<br />

A história apresenta traços característicos das parábolas de Jesus.<br />

Vejamos: uma seqüência de três personagens, repetição de palavras<br />

(confira Mt 25.20,21 e Mt 25.22,23), clímax (a ênfase recai sobre<br />

o último empregado, sendo que os dois primeiros apenas entram<br />

para compor a história), e contraste (dois empregados são bons e<br />

fiéis, mas o último é mau, negligente e inútil) (SCHOLZ, Vilson. A Parábola<br />

do Empregado Inútil, in: Mensageiro Luterano, julho/90, p.9).<br />

Vale ressaltar que em sua intenção original, toda a atenção da<br />

parábola se concentra no servo inútil que recebeu um talento. A quem<br />

este servo representa? A quem Jesus adverte e observa? É evidente<br />

que o servo inútil, naquele momento, representava os escribas e<br />

fariseus, na atitude deles diante da Lei e da vontade de Deus. O<br />

servo inútil tomou um talento e o enterrou a fim de poder devolvê-lo<br />

ao seu senhor, tal como o recebera. Todo o objetivo essencial dos<br />

escribas e fariseus era obedecer a Lei como Deus a dera. Segundo as<br />

palavras deles, eles queriam “construir um tipo de aréola em torno da<br />

Lei”. Qualquer mudança, desenvolvimento a partir de uma Lei, alteração,<br />

qualquer coisa nova que alguém fizesse era um anátema. Tal<br />

como o homem do talento, queriam manter tudo como estava, e é por<br />

isso que se condenava os escribas e fariseus.<br />

A parábola dos talentos tem um ensinamento imediato para aqueles<br />

que a escutaram naquele momento quando Jesus a aplicou, como<br />

tem uma série de ensinamentos eternos para nós, em nossos dias.<br />

Quanto aos valores: Um talento representava uma quantia consi-

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