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ÚLTIMO DOMINGO DO ANO ECLESIÁSTICO<br />

velar, cuidar, etc. (Minidicionário da Língua Portuguesa – Silveira Bueno).<br />

Essas palavras aplicadas à vida do cristão mostram como deve ser o<br />

viver de um filho de Deus.<br />

A história contada por Jesus, que leva o título A parábola das 10<br />

virgens, é um exemplo clássico do que faziam as moças convidadas,<br />

no momento que antecedia o casamento.<br />

Para que possamos compreender a mensagem do evangelho, precisamos<br />

conhecer, primeiro, um pouco da cultura e da tradição do povo<br />

judeu da época de Jesus. Por isso, é importante lembrar que o casamento<br />

tinha três estágios bem distintos:<br />

Primeiro vinha o COMPROMISSO, quando era fei-to um contrato<br />

formal entre os respectivos pais da noiva e do noivo. A este seguiase<br />

o NOIVADO, cerimônia feita na casa dos pais da noiva, quando<br />

promessas mútuas eram feitas pelas partes contratantes diante de<br />

testemunhas, e o noivo dava presentes à sua prometida. O homem e<br />

a mulher ficavam unidos um ao outro pela cerimônia de noivado, apesar<br />

de ainda não serem de fato marido e mulher; na verdade, tão<br />

obri-gatório era o noivado que, se o homem morresse durante o período<br />

de noivado, a mulher era considerada viúva; o cancelamento de<br />

um noivado não era permitido; se, porém, acontecesse tal coisa, era<br />

seme-lhante a um divórcio. E, finalmente, depois do transcurso de<br />

cerca de um ano, havia o casamento, quando o noivo, acompanhado<br />

dos seus amigos, ia buscar a noiva na casa do seu pai e a levava em<br />

cortejo de volta para sua casa, onde se fazia a festa de casamento. É<br />

bem provável que seja este o cortejo das dez jovens da história contada<br />

por Jesus. Provavelmente elas fossem as damas de honra oficiais<br />

da noiva, ou criadas do noivo, ou filhas de amigos e vizinhos [...]<br />

TASKER, R.V.G. Mateus: Introdução e Comentário, p. 184).<br />

Em destaque na parábola contada por Jesus está o fato de essas<br />

jovens não saberem o momento que o noivo iria chegar ao local da<br />

festa. Isso exigia que elas ficassem atentas, velando, cuidando... Qualquer<br />

descuido poderia significar um grande vexame e vergonha para<br />

elas e para suas famílias.<br />

É fácil perceber o ponto de ligação da parábola contada pelo Mestre<br />

com a vida do cristão. O crente não só vive uma noite de espera<br />

pelo noivo, mas vive toda a sua vida na espera do momento em que<br />

vai se encontrar com Ele, o seu Salvador. E, assim, como o descuido<br />

de algumas das moças representou um desastroso fim de festa, para<br />

nós, cristãos, o descuido, o “não estar preparado” pode significar um<br />

triste, sofrido e eterno afastamento da grande festa preparada para<br />

os convidados de Deus, ou seja, a vida eterna no céu.<br />

O cristão, mesmo sabendo que foi chamado pelo Espírito Santo de<br />

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