19.04.2013 Views

O jogo da enunciação em sala de aula e a formação de sujeitos ...

O jogo da enunciação em sala de aula e a formação de sujeitos ...

O jogo da enunciação em sala de aula e a formação de sujeitos ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

8) Eu apredi a escrever quando eu na 1ª serie. Minha mãe ficou tão feliz que minha mãe ela comprou e<br />

gebi <strong>da</strong> turma <strong>da</strong> Mônica e fin (Priscila).<br />

9) Eu foi guntan as palavas e foi lenfo e <strong>da</strong>í e fou lendo tudo. Mais teva um dia que eu sequesi <strong>de</strong> todo. A<br />

primeira palavra que eu a pridin foi me nome (Juliana).<br />

103<br />

10) Quando eu apendi a ler eu fui falando as palavras: Eu sei ler, eu sei lê e eu li passarinho e a minha mai<br />

falou assim Aquora você po<strong>de</strong> entar na prineira se na escola... E quando en ei potei o pe na escola eu<br />

falei com a minha eu não vou conseguir ler mãi e quando eu se sentei nanesa com o Suse Rodirgo, ....<br />

você mandou eu toqua <strong>de</strong> lugar você estava <strong>da</strong>ndo <strong>aula</strong> so<strong>de</strong>r as horas no outro dia você mando eu<br />

esquerver uma palavar e eu esquer vi o neu nome e esa voi a minha primeira coisa que eu es quevi<br />

(Ivete).<br />

11) A prineira palavra que eu aprendi foi o neu nome: a minha mãe ficou tão feliz que me levol no<br />

shopping eu fiquei tou feliz e ela tame (Daniele)<br />

12) Quando eu aprendi a ler minha Mãe ficou impressiona<strong>da</strong> e, já ela tinha prometido se eu lesse a palavra<br />

“MÃE” comprar um Play Stations e meu pai uma casa. Minha Mãe e Meu Pai juntava dinheiro para<br />

comprar jibi <strong>da</strong> Turma <strong>da</strong> Mônica e Quarteto Fantástico e assim foi sequindo. Eu comecei a ler la no<br />

“jardim <strong>de</strong> infância” com a profª Luciana ai eu fui la pro CA la eu aprendi Muitas outras coisas. A ler,<br />

escrever, <strong>de</strong>senha, fazer história (Marlon).<br />

13) Quando eu aprendi a minha mãe ela fasia muito ditado, s<strong>em</strong>pre ela escrevia palavras para eu ler e<br />

também tenho muitos livros. Minha vó me aju<strong>da</strong> no <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> casa, mas como aprendi a lê ela não me<br />

aju<strong>da</strong> mas. Eu aprendi escreve, mas escrevia tudo erado quando escrevia um texto escrevia erado.<br />

Agora já sei e lê escreve (Marcela).<br />

14) Um dia na <strong>sala</strong> <strong>de</strong> <strong>aula</strong> eu era do CA aí a tia Joana passou um ditado. Ai eu comecei a chorar que eu<br />

não sabia escrever ai a tia Joana mim <strong>de</strong>u um esporo que eu rapidinho comecei a ler e escrever e<br />

minha mãe ficou muito orgulhosa <strong>da</strong> tia Joana ai até hoje ela não ce esqueceu <strong>da</strong> tia Joana e eu<br />

também gosto muito <strong>da</strong> tia Joana (Débora)<br />

15) Quando aprendi a ler e a escrever fiquei muito contente que quando eu via alguma coisa para ler<br />

ficava muito <strong>em</strong>polgado e lia tudo. Minha mãe s<strong>em</strong>pre escrevia no papel um monte <strong>de</strong> palavras para eu<br />

ler e apren<strong>de</strong>r como se escreve. A primeira palavra que eu li foi a palavra menino, e a que eu escrevi<br />

foi o meu nome. Meu pai também me aju<strong>da</strong>va muito e quando concegui ler até aju<strong>de</strong>i um pouco meu<br />

amigo que ain<strong>da</strong> não sabia ler n<strong>em</strong> escrever (Ricardo).<br />

16) Minhas experiências com a leitura (Pula nove linhas) Não me m<strong>em</strong>bro (Miguel).<br />

Nas l<strong>em</strong>branças partilha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> suas primeiras experiências como leitoras e escritoras,<br />

as crianças revelaram à primeira vista, <strong>de</strong> maneira muito forte, a importância que dão à<br />

presença materna na aprendizag<strong>em</strong> e à expressão <strong>de</strong> alegria e satisfação <strong>de</strong>ssas mães<br />

quando eles alcançam sucesso. Além disso, elas d<strong>em</strong>onstraram que suas famílias valorizam a<br />

cultura <strong>da</strong> escrita e que as crianças compreend<strong>em</strong> o quanto para os pais essa participação na<br />

cultura letra<strong>da</strong> é valoriza<strong>da</strong>, <strong>em</strong>bora sejam muitos <strong>de</strong>les pouco escolarizados. Isso nos r<strong>em</strong>ete<br />

às análises <strong>de</strong> Jean Hébrard (1996) sobre a apropriação <strong>da</strong> leitura como herança cultural e os<br />

casos <strong>de</strong> autodi<strong>da</strong>tismo nesse processo <strong>de</strong> apropriação, que Galvão (2007, p. 22s) traz <strong>em</strong> seus<br />

trabalhos mais recentes. A autora se reporta também a pesquisadores que estu<strong>da</strong>m casos<br />

surpreen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> pessoas <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> “que romperam, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> alguns limites, com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!