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O jogo da enunciação em sala de aula e a formação de sujeitos ...

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RESUMO<br />

VAREJÃO, Joana d’Arc Souza Feitoza. O <strong>jogo</strong> <strong>da</strong> <strong>enunciação</strong> <strong>em</strong> <strong>sala</strong> <strong>de</strong> <strong>aula</strong> e a <strong>formação</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>sujeitos</strong> leitores e produtores <strong>de</strong> textos. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2009. Dissertação (Mestrado <strong>em</strong><br />

Educação) – Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2009.<br />

Esta pesquisa investigou as relações entre o <strong>jogo</strong> <strong>da</strong> <strong>enunciação</strong> e o ensino/aprendizag<strong>em</strong> <strong>da</strong><br />

Língua Portuguesa na fase <strong>de</strong> consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> alfabetização. Partiu <strong>da</strong> pr<strong>em</strong>issa <strong>de</strong> que as diferentes<br />

condições <strong>de</strong> apropriação e produção <strong>de</strong> discursos, b<strong>em</strong> como as diversas metodologias <strong>em</strong> <strong>sala</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>aula</strong>, influenciam tais processos. Está <strong>em</strong> consonância com pesquisas <strong>de</strong> perspectiva histórico-<br />

dialética que investigam o aprendizado <strong>da</strong> linguag<strong>em</strong> englobando discurso/sujeito/socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Apoia-se na teoria <strong>da</strong> <strong>enunciação</strong> <strong>de</strong> Bakhtin (1992); <strong>em</strong> Vigotski sobre aprendizag<strong>em</strong> e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento (1998, 2003, 2005, 2007); <strong>em</strong> Castoriadis (1991) e Arendt (2005) para trabalhar<br />

conceitos como projeto, práxis, autonomia, discurso, ação, etc. Uma turma <strong>de</strong> 3º ano do Ensino<br />

Fun<strong>da</strong>mental forma<strong>da</strong> por 31 crianças e uma professora foi observa<strong>da</strong> durante cinco meses numa<br />

escola pública municipal, na Zona Sul <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Adotou-se a metodologia<br />

observacional, utilizando-se uma filmadora como recurso compl<strong>em</strong>entar durante diversos<br />

procedimentos, como: entrevista s<strong>em</strong>iestrutura<strong>da</strong>, ro<strong>da</strong>s <strong>de</strong> conversas, produções textuais; buscando<br />

compreensão e inferência sobre os processos ocorrentes entre os <strong>sujeitos</strong> envolvidos neste<br />

cotidiano. Seguindo uma perspectiva analítico-interpretativa (GOMES, 2007), concluiu-se que<br />

estratégias <strong>de</strong> ensino que privilegiam as interações pod<strong>em</strong> vir a fortalecer o engendramento entre<br />

saber e po<strong>de</strong>r e interferir no <strong>de</strong>senvolvimento argumentativo/inferencial <strong>da</strong>s crianças, dificultando,<br />

assim, a <strong>formação</strong> <strong>da</strong> autonomia discursiva e a produção <strong>de</strong> réplicas às palavras alheias.<br />

Palavras-chave: LÍNGUA PORTUGUESA, ENUNCIAÇÃO, DIALOGIA, PRÁXIS,<br />

INTERDISCURSO, SABER/PODER, ENSINO/APRENDIZAGEM, AUTONOMIA, EXOTOPIA.

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