Revisão de Estudos clínicos: - Pfizer
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106 <strong>Revisão</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> Clínicos: Um Guia para o Comitê <strong>de</strong> Ética<br />
Relação Risco-Benefício – Cenários<br />
As páginas a seguir incluem cenários sobre a relação risco-benefício. O protocolo em cada<br />
cenário ilustra uma relação <strong>de</strong> risco-benefício aceitável ou não Escreva os seus<br />
comentários, e leia os nossos.<br />
Relação Risco-Benefício - Cenário 1<br />
Dra. Kristianna Haugen – oncologista clínica – foi abordada por uma empresa <strong>de</strong><br />
pesquisa que está realizando um estudo clínico fase I <strong>de</strong> um novo medicamento para<br />
o tratamento <strong>de</strong> um carcinoma <strong>de</strong> pulmão <strong>de</strong> pequenas células agudo para uma<br />
empresa farmacêutica dos EUA. O medicamento sob avaliação será testado em um<br />
pequeno grupo <strong>de</strong> pacientes com câncer em estágio avançado, e requer que o<br />
investigador colete amostras <strong>de</strong> sangue regulares, totalizando não mais que 800 ml<br />
ao longo <strong>de</strong> duas semanas, para avaliação <strong>de</strong> uma série completa <strong>de</strong> parâmetros<br />
farmacodinâmicos, farmacocinéticos, bioquímicos e hematológicos. O tamanho do<br />
tumor também será medido. A Dra. Haugen tinha informações pré-clínicas sobre o<br />
medicamento, <strong>de</strong> algumas publicações que ela leu alguns meses atrás, e acha que o<br />
novo medicamento que está sendo avaliado será um avanço no tratamento do<br />
câncer. Ela está naturalmente disposta a ser uma investigadora do estudo, e envia<br />
<strong>de</strong>vidamente um pedido para avaliação pelo CE do seu hospital.<br />
Relação Risco-Benefício- Cenário 2<br />
O professor Chandra Sekaran – um eminente pediatra <strong>de</strong> uma instituição médica<br />
universitária– tem um interesse muito gran<strong>de</strong> em vacinação infantil. Ele trabalhou<br />
em colaboração com um colega por algum tempo nos EUA para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> uma nova vacina para uma certa infecção em crianças. O colega do professor<br />
Sekaran, que é funcionário <strong>de</strong> um grupo internacional <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> vacinas, está<br />
agora buscando investigadores apropriados que estejam dispostos a conduzir o<br />
estudo clínico. O risco <strong>de</strong> eventos adversos associados à vacina, como e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong><br />
braços e glândulas, é 5 em 100, e o risco <strong>de</strong> eventos adversos sérios relacionados à<br />
vacina, como a ocorrência <strong>de</strong> convulsões e lesão cerebral permanente, é 1 em 5.000.<br />
No entanto, o professor Sekaran está ciente que, se uma criança não receber a<br />
vacina, for infectada e contrair a doença, terá chance <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 em 500 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver complicações graves, persistentes e que ameaçam a vida, como<br />
resultado da infecção. O professor Sekaran enviou um pedido ao seu CE para<br />
revisão.<br />
Relação Risco-Benefício- Cenário 3<br />
A professora Greta Garbo – uma endocrinologista pediátrica– recebeu uma pequena<br />
bolsa <strong>de</strong> pesquisa para realizar um estudo clínico que tem como objetivo i<strong>de</strong>ntificar<br />
a ida<strong>de</strong> no início do efeito do hormônio do crescimento em crianças, em relação a<br />
duas fórmulas infantis diferentes. Ela escreveu um protocolo <strong>de</strong> estudo, e preten<strong>de</strong><br />
perguntar às mães com bebês que <strong>de</strong>ram à luz no <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> obstetrícia e<br />
ginecologia, se elas permitiriam que seus filhos participassem do estudo. O<br />
protocolo do estudo que a professora Garbo escreveu afirma que ela irá acompanhar<br />
as crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento até 1 ano <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Ela também irá coletar uma<br />
amostra <strong>de</strong> sangue (4 ml) <strong>de</strong> cada criança nos meses 0, 6, 8, 10 e 12, para fazer testes<br />
para do fator <strong>de</strong> crescimento, com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a ida<strong>de</strong> no início do<br />
efeito do hormônio do crescimento em crianças. Depois <strong>de</strong> preparar a<br />
documentação necessária, a professora Garbo envia o seu pedido ao CE da<br />
universida<strong>de</strong> para revisão.