Revisão de Estudos clínicos: - Pfizer
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30 <strong>Revisão</strong> <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> Clínicos: Um Guia para o Comitê <strong>de</strong> Ética<br />
total <strong>de</strong> 810.654. Mas o volume <strong>de</strong><br />
tais estudos aumentou mais <strong>de</strong><br />
dozes vezes ao longo das últimas<br />
três décadas, enquanto o número<br />
total <strong>de</strong> publicações da PubMed<br />
aumentou três vezes no mesmo<br />
período (vi<strong>de</strong> ilustração). Po<strong>de</strong>-se<br />
argumentar que este número não é<br />
uma medida precisa do nível <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa. Na verda<strong>de</strong>,<br />
estudos <strong>clínicos</strong> são longos,<br />
durando até mesmo muitos anos,<br />
enquanto vários outros estudos<br />
biomédicos são muito curtos – e são<br />
realizados em laboratórios <strong>de</strong><br />
pesquisa, não em humanos.<br />
Entretanto, fica claro a partir <strong>de</strong>stes<br />
dados que os estudos <strong>clínicos</strong> são<br />
cada vez mais populares, e que<br />
po<strong>de</strong>mos esperar um rápido<br />
crescimento na realização <strong>de</strong><br />
estudos <strong>clínicos</strong>.<br />
O número total <strong>de</strong> publicações científicas biomédicas e o número <strong>de</strong><br />
publicações <strong>de</strong> estudos controlados aleatórios (ECR) no banco <strong>de</strong> dados das<br />
publicações da PubMed.<br />
Todas as<br />
Publicações<br />
Publicações<br />
<strong>de</strong> ECR<br />
Ano n n %<br />
2008 810.654 18.617 2,3<br />
1998 467.069 10.769 2,3<br />
1988 379.690 4.535 1,2<br />
1978 269.472 1.468 0,5<br />
À primeira vista, a metodologia <strong>de</strong><br />
pesquisa <strong>de</strong> estudos <strong>clínicos</strong> não é complicada, mas existem muitos fatores a serem<br />
consi<strong>de</strong>rados ao <strong>de</strong>senvolver um bom estudo. A característica <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho mais importante<br />
e crucial é o <strong>de</strong>sfecho/endpoint (o termo em inglês é frequentemente empregado) primário;<br />
a escolha <strong>de</strong> um endpoint/<strong>de</strong>sfecho errado po<strong>de</strong> tornar o estudo inútil, pois será difícil<br />
interpretar os resultados <strong>de</strong> forma sólida e correta e obter aceitação geral para eles.<br />
2008<br />
1998<br />
1988<br />
1978<br />
PubMed Publicações Publications PubMed - Randomised – <strong>Estudos</strong> Controlados Controlled Trials Randomizados (RCT) (ECR)<br />
18,617 18.617<br />
10.769 10,769<br />
4.535 4,535<br />
1.468 1,468<br />
2.2 Desenho dos <strong>Estudos</strong> Clínicos<br />
0.5 0,5<br />
1.2 1,2<br />
2,3 2.3<br />
2,3 2.3<br />
25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 000 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />
25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 0.0 0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0<br />
Number of RCT Proportion<br />
Proporção<br />
of all<br />
<strong>de</strong><br />
PubMed<br />
todas as<br />
publications<br />
publicações<br />
Número <strong>de</strong> ECR (n)<br />
(%)<br />
PubMed (%)<br />
A Importância do Desenho<br />
<strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> Clínicos<br />
O objetivo geral ao escolher o<br />
<strong>de</strong>senho do estudo clínico é<br />
obter a melhor e mais<br />
confiável estimativa do efeito<br />
e/ou segurança <strong>de</strong> certo<br />
produto em estudo. Esta<br />
estimativa nunca será<br />
absolutamente conclusiva,<br />
pois ela apenas observa uma<br />
amostra, ou seja, um subgrupo<br />
da população estudada (vi<strong>de</strong><br />
ilustração). Sempre há a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a<br />
amostra em questão não<br />
represente bem a população<br />
subjacente. Assim, po<strong>de</strong>m<br />
ocorrer dois tipos <strong>de</strong> erros: (I)<br />
concluirmos que há uma<br />
diferença entre os grupos <strong>de</strong><br />
tratamento, quando na<br />
População<br />
População<br />
representativa, ou não<br />
Amostra aleatória/randomizada<br />
A razão para usar a bioestatística na pesquisa clínica é que estamos selecionando uma<br />
ou muitas amostras da população total. Os resultados do estudo vão <strong>de</strong>screver as<br />
características da(s) amostra(s). A bioestatística nos ajuda a explicar o grau <strong>de</strong><br />
confiança que temos <strong>de</strong> que os resultados também reflitam as características da<br />
população total.<br />
A<br />
B