Revisão de Estudos clínicos: - Pfizer
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Capítulo 3. Ciência, Ética e Garantia da Qualida<strong>de</strong> dos <strong>Estudos</strong> Clínicos 79<br />
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Anúncios em jornal.<br />
Sites na Internet.<br />
As informações essenciais para um anúncio:<br />
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Uma <strong>de</strong>claração indicando que o estudo envolve pesquisa.<br />
Um nome <strong>de</strong> contato e número <strong>de</strong> telefone para o qual o participante possa ligar.<br />
Alguns dos critérios <strong>de</strong> elegibilida<strong>de</strong>.<br />
A duração provável da participação individual para um estudo específico.<br />
Que o anúncio foi aprovado por um CE.<br />
Que o médico clínico geral do participantes será informado que ele/ela está<br />
participando <strong>de</strong> um estudo.<br />
Que qualquer resposta ao anúncio será registrada, mas não implica compromisso <strong>de</strong><br />
participar.<br />
Conteúdo adicional permitido:<br />
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O objetivo da pesquisa po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>scrito.<br />
A localização da pesquisa.<br />
A empresa ou instituição envolvida<br />
po<strong>de</strong> ser nomeada, se apropriado.<br />
Declarações que não <strong>de</strong>vem ser usadas:<br />
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Alegações expressas ou subentendidas<br />
<strong>de</strong> segurança e eficácia.<br />
Ênfase in<strong>de</strong>vida em reembolso, mas<br />
menção do reembolso é permitida.<br />
Qualquer alegação, expressa ou<br />
subentendida, <strong>de</strong> que a pesquisa é<br />
aprovada pela autorida<strong>de</strong> regulatória.<br />
O termo novo, exceto se qualificado,<br />
por exemplo: novo medicamento em<br />
pesquisa, medicamento novo em<br />
investigação.<br />
O nome do composto.<br />
Deve-se tomar cuidado para garantir<br />
que os anúncios não promovam <strong>de</strong><br />
forma alguma o medicamento em<br />
questão.<br />
Qualificação do Investigador e<br />
Funcionários da Pesquisa<br />
Nem a Diretriz ICH GCP nem a Declaração <strong>de</strong><br />
Helsinque oferecem uma <strong>de</strong>finição completa<br />
da qualificação <strong>de</strong> um investigador (vi<strong>de</strong> caixa<br />
<strong>de</strong> texto).<br />
ICH GCP - Qualificações do<br />
investigador:<br />
“O investigador (ou investigadores)<br />
<strong>de</strong>ve ser qualificados com formação,<br />
treinamento e experiência para<br />
assumir responsibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
conduzir o estudo <strong>de</strong> forma correta,<br />
<strong>de</strong>ve ter todas as qualificações<br />
especificadas pelos requisitos<br />
regulatórios aplicáveis, e <strong>de</strong>ve<br />
fornecer evidências <strong>de</strong> tais<br />
qualificações por meio <strong>de</strong><br />
curriculum vitae atualizado e/ou<br />
outras documentações relevantes<br />
exigidas pelo patrocinador, o<br />
CRI/CEI, e/ou autorida<strong>de</strong>s<br />
regulatórias.”<br />
Declaração <strong>de</strong> Helsinque, 2008 -<br />
qualificações do investigador:<br />
“A pesquisa médica envolvendo a<br />
participação <strong>de</strong> seres humanos só<br />
<strong>de</strong>ve ser conduzida por pessoas com<br />
o treinamento e qualificações<br />
científicas apropriadas. A pesquisa<br />
em pacientes ou voluntários<br />
saudáveis requer a supervisão <strong>de</strong> um<br />
médico (ou outro profissional <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>) competente, <strong>de</strong>vidamente<br />
qualificado. A responsabilida<strong>de</strong> pela<br />
proteção dos participantes da<br />
pesquisa <strong>de</strong>ve sempre ser do médico<br />
ou outro profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, e<br />
nunca dos próprios participantes,<br />
embora eles tenham dado seu<br />
consentimento.”<br />
Não fica claro, a partir <strong>de</strong>stas duas <strong>de</strong>finições,<br />
se o investigador precisa ser um médico com<br />
registro, especializado na área terapêutica específica. As duas <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> qualificação do<br />
investigador não fazem qualquer distinção entre estudos com intervenção em humanos, por<br />
exemplo: estudos <strong>clínicos</strong> e estudos observacionais.