Revisão de Estudos clínicos: - Pfizer
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Capítulo 2. Características dos <strong>Estudos</strong> Clínicos 53<br />
<br />
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Localização, construção, espaço, instalações e funcionários.<br />
Questões relacionadas ao participante do estudo: recrutamento, obtenção do<br />
consentimento livre e esclarecido, triagem.<br />
Além das Diretrizes da ABPI, algumas questões <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco adicionais <strong>de</strong>vem<br />
ser consi<strong>de</strong>radas, como:<br />
Um comitê in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para monitorização e segurança dos dados <strong>de</strong>ve ser<br />
<strong>de</strong>finido pelo patrocinador para avaliar, <strong>de</strong> tempos em tempos, a segurança dos<br />
dados e recomendar ao patrocinador se o estudo <strong>de</strong>ve continuar, ser modificado ou<br />
encerrado.<br />
O primeiro participante a ser testado em uma ala <strong>de</strong> um hospital próxima à UTI.<br />
A administração normalmente <strong>de</strong>ve ser feita pela manhã, por exemplo: 8h.<br />
Um médico <strong>de</strong>ve ficar <strong>de</strong> prontidão na ala do hospital ou unida<strong>de</strong> fase I durante as<br />
primeiras 24 horas a partir do início <strong>de</strong> cada estudo.<br />
Uma reserva do turno da noite da equipe <strong>de</strong> ressuscitação do hospital <strong>de</strong>ve ficar<br />
disponível na ala do hospital ou unida<strong>de</strong> fase I. A equipe <strong>de</strong> ressuscitação <strong>de</strong>ve<br />
antecipar a estabilização do participante antes do transporte para a UTI.<br />
Depois do inci<strong>de</strong>nte fase I em Londres, a Agência Europeia <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>senvolveu<br />
uma diretriz para estudos fase I (EMEA/CHMP/SWP/294648/2007). Este guia aborda a<br />
essência da fase I. “O guia i<strong>de</strong>ntifica os fatores que influenciam o risco <strong>de</strong> novos produtos<br />
medicinais em estudo e aborda aspectos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, estratégias <strong>de</strong> pesquisa clínica e não<br />
clínica, e <strong>de</strong>senhos para estudos <strong>clínicos</strong> primeiros em humanos. São apresentadas estratégias<br />
para reduzir e gerenciar os riscos , incluindo o cálculo da dose inicial a ser usada em humanos,<br />
a progress~o das doses subsequentes, e a conduç~o do estudo clínico.” “Aspectos-chave do<br />
estudo <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senhados para atenuar tais fatores <strong>de</strong> risco, incluindo: população do<br />
estudo; centros do estudo; primeira dose; vias e taxa <strong>de</strong> administração; número <strong>de</strong><br />
participantes por incremento <strong>de</strong> dose (coorte); sequência e intervalo entre as administrações<br />
para participantes <strong>de</strong>ntro da mesma coorte; incrementos do escalonamento <strong>de</strong> dose; transição<br />
para a próxima coorte <strong>de</strong> dose; regras <strong>de</strong> interrupção; alocação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s para<br />
<strong>de</strong>cisões em relaç~o { administraç~o das doses e escalonamento das doses dos sujeitos.”<br />
<strong>Estudos</strong> Clínicos Fase II/Exploratórios<br />
Depois da conclusão bem sucedida da fase I, um medicamento experimental é estudado na<br />
sequência em relação à segurança e eficácia,<br />
em uma população maior <strong>de</strong> indivíduos que<br />
sofrem da doença ou condição para a qual o<br />
medicamento está sendo <strong>de</strong>senvolvido. Se<br />
uma porção significativa <strong>de</strong> participantes no<br />
estudo fase II respon<strong>de</strong>r ao tratamento, o<br />
tratamento é consi<strong>de</strong>rado ativo. O objetivo é<br />
avaliar a eficácia do medicamento em cerca<br />
<strong>de</strong> 3 a 6 estudos fase II, envolvendo cerca <strong>de</strong><br />
200 a 600 participantes. Os estudos são<br />
razoavelmente curtos, normalmente duram<br />
várias semanas ou meses. Além da eficácia,<br />
eles consi<strong>de</strong>ram a segurança do<br />
medicamento e requerem monitorização<br />
cuidadosa <strong>de</strong> cada participante.<br />
Frequentemente <strong>de</strong>sfechos intermediários –<br />
<strong>de</strong>sfechos substitutos – são usados, ao invés<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sfechos <strong>clínicos</strong>, uma vez que o<br />
objetivo é mostrar algum sinal <strong>de</strong> eficácia –<br />
Um típico estudo fase II exploratório terapêutico patrocinado pela<br />
indústria: randomizado, duplo-cego, <strong>de</strong>sfechos tanto <strong>de</strong> eficácia<br />
quanto <strong>de</strong> segurança, três países, 16 centros e 11<br />
participantes/centro.<br />
Observação: Esta é apenas uma ilustração, e não representa <strong>de</strong><br />
forma alguma todos os estudos fase II.