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I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

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1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SC3.2 Estimulação elétricaA estimulação elétrica (ES) é uma prática mais freqüente em carcaças bovinassendo também empregada em carcaças <strong>de</strong> aves. A utilização da estimulação elétricaem carcaças suínas visa quase que exclusivamente a melhoria da qualida<strong>de</strong> dacarne através do aumento da maciez dos músculos (Taylor & Martoccia, 1995;Taylor et al., 1995a; Taylor et al., 1995b; Warriss et al., 1995). Resultados obtidostanto ao nível experimental quanto ao nível comercial <strong>de</strong>monstram uma significativamelhoria na maciez e até certo ponto na suculência dos músculos avaliados emcarcaças previamente estimuladas eletricamente (Warriss et al., 1995). Foi também<strong>de</strong>monstrado que a ES po<strong>de</strong> ser usada como uma contra-medida à perda <strong>de</strong> maciezem carcaças que receberam resfriamento rápido (Taylor et al., 1995b). Entretanto,o uso da ES favorece a formação da carne PSE em carcaças <strong>de</strong> suínos portadorese não-portadores do gene do halotano (Bowker et al., 1999). Aliado a este fato, aimplantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> ES possui um alto custo inicial. Como alternativa aES para o aumento da maciez, foi sugerido a suspensão pélvica das carcaças apósevisceração. Além <strong>de</strong> possuir um custo menor, este método (carcaças suspensas pelapelve) não possui efeito significativo na ocorrência da carne PSE (Taylor et al., 1995a).3.3 Seleção <strong>de</strong> carcaças na linha <strong>de</strong> abate - tipificação e i<strong>de</strong>ntificação<strong>de</strong> “odor sexual”A tipificação das carcaças consiste em medir objetivamente a relação carne/gorduraou ainda estabelecer o rendimento estimado <strong>de</strong> carne <strong>sobre</strong> o pesoda carcaça quente. É uma prática antiga em fábricas da União Européia e doCanadá. No Brasil a tipificação está implantada nas gran<strong>de</strong>s fábricas das chamadasAgro-indústrias. Vários métodos são empregados na avaliação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>carne das carcaças e estes métodos são implementados na sua gran<strong>de</strong> maioriaentre a evisceração completa e o resfriamento das carcaças. Os resultados datipificação são utilizados para valorização em fábricas que possuem um sistema <strong>de</strong>pagamento dos fornecedores <strong>de</strong> suínos por mérito <strong>de</strong> carcaça. Adicionalmente,este sistema tem como foco a separação e o corte das carcaças <strong>de</strong> acordo comseu peso e conseqüente rendimento <strong>de</strong> carne. Ultimamente, o maior <strong>de</strong>safio dasfábricas é também implementar métodos <strong>de</strong> avaliação da qualida<strong>de</strong> da carne ainda nacarcaça quente, <strong>de</strong> modo a estimar com a maior precisão possível a qualida<strong>de</strong> finalda matéria-prima pós-resfriamento (Pig International, 1999). Quando a precisão dasmedidas permite, as carcaças po<strong>de</strong>m ser selecionadas para o corte <strong>de</strong> acordo com,por exemplo, o pH e/ou a cor dos músculos avaliados.A utilização <strong>de</strong> suínos não-castrados (machos inteiros) para o aproveitamentoindustrial da carne é talvez o maior paradigma da indústria da carne suína mundial. Omaior, e talvez o único motivo para a castração dos suínos machos, é a possibilida<strong>de</strong>da ocorrência do chamado “odor sexual” ou “boar taint” na carne e também nosprodutos processados. Desta forma, a melhor ferramenta para a utilização segura<strong>de</strong> carcaças oriundas <strong>de</strong> machos não-castrados é a i<strong>de</strong>ntificação das carcaçasportadoras do “odor” ainda na linha <strong>de</strong> abate, antes do aproveitamento industrial.Neste aspecto, o <strong>de</strong>senvolvimento do chamado “nariz eletrônico” surge como uma106

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