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I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

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1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SCgeram pânico porque além <strong>de</strong> todas as condições as estradas inicialmente sãopéssimas ocorrendo com maior frequência paradas, acelerações e <strong>de</strong>sacelerações.A sensibilida<strong>de</strong> do motorista é <strong>de</strong>terminante em relação a estes aspectos. A taxa<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> durante o transporte está intensamente associada com o primeiroquarto <strong>de</strong> hora <strong>de</strong> transporte (refletindo os sofrimentos relacionados com as condiçõesina<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> carregamento). Quando os caminhões tem piso anti-<strong>de</strong>rrapanteou apresentam piso com maravalha ocorre uma melhoria no bem estar do animal(barulhos são abafados, <strong>de</strong>rrapagens são atenuadas).2.6 O <strong>de</strong>scarregamento e o repouso no abatedouroDepois do <strong>de</strong>scarregamento, os suínos necessitam no mínimo <strong>de</strong> duas horas parase recuperarem do estresse e dos esforços gerados durante o transporte (Gráfico 1).A duração do repouso é um fator muito importante para a recuperação mesmo que aviagem tenha sido curta. De forma diferente do exemplo apresentado no Gráfico 1,on<strong>de</strong> a média dos batimentos cardíacos é próximo a 130 bpm consi<strong>de</strong>rando todo operíodo do transporte (3 horas), é frequente observar que as médias estão próximas<strong>de</strong> 150 bpm quando a duração do transporte é curta (duração <strong>de</strong> meia hora).Um banho aplicado no <strong>de</strong>scarregamento, com uma duração <strong>de</strong> 10 a 20 minutos<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da estação do ano, permite a redução da temperatura na superfíciecorporal dos suínos <strong>de</strong> 3 a 4 o C (VANDENBERGHE, 1999). O banho é um fatorque limita o risco <strong>de</strong> hipertermia durante a estação quente e <strong>de</strong>sta forma a taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> nas baias <strong>de</strong> espera no abatedouro po<strong>de</strong> ser reduzida. Entretanto, banhosintermitentes <strong>de</strong> pequena extensão são prejudiciais se os animais são impedidos aorepouso e <strong>de</strong> se <strong>de</strong>itarem. Um banho curto praticado no <strong>de</strong>correr da noite, para ossuínos que chegam na noite anterior do abate, po<strong>de</strong> ser necessário a fim <strong>de</strong> evitar aaparecimento <strong>de</strong> eritemas.A capacida<strong>de</strong> das baias não <strong>de</strong>verá ultrapassar a lotação <strong>de</strong> 40 suínos. O tamanhoi<strong>de</strong>al das baias <strong>de</strong> espera é <strong>de</strong> 15 a 20 suínos, o equivalente a um compartimento docaminhão, <strong>de</strong> modo a limitar a mistura <strong>de</strong> animais no <strong>de</strong>scarregamento, reduzindo asagressões e brigas. A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>verá ser superior a 2 suínos/m 2 ou inferior a 1suíno/m 2 . Quando existe muita área disponível ocorrem muitas brigas e a severida<strong>de</strong>das agressões se acentua.Em longos períodos <strong>de</strong> espera no abatedouro (uma noite <strong>de</strong> 6 a 8 horas) é comuma observação <strong>de</strong> alguns picos <strong>de</strong> batimentos cardíacos (Gráfico 1) que correspon<strong>de</strong>ma frequentes brigas provocadas por suínos que são oriundos <strong>de</strong> baias <strong>de</strong> terminaçãodiferentes e que foram misturados durante o <strong>de</strong>scarregamento e alojados na mesmabaia <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso no abatedouro.A análise das condições ambientais das diferentes baias <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso noabatedouro (temperatura, umida<strong>de</strong>, taxa <strong>de</strong> CO 2 , velocida<strong>de</strong> do ar ao redor dossuínos, intensida<strong>de</strong> dos ruídos, dimensionamento e isolamento das baias) permiteavaliar o bem estar dos animais alojados principalmente nas estações extremas: nocalor e no frio (VANDENBERGHE, 1999).157

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