09.07.2015 Views

I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SCTabela 5 — Vantagens econômicas na produção <strong>de</strong> machos inteiros.ParâmetrosMachoInteiro Castrado Diferença (%) VantagemEconômica (R$)Conversão Alimentar (1:) 2,60 2,83 - 8,0 + 4,60Rendimento Carcaça (%) 73,4 74,5 - 1,5 (*)<strong>Carne</strong> Magra (%) 56,2 52,0 + 8,0 + 3,81Mortalida<strong>de</strong> (índice) 99,7 100 + 0,3 - 0,36Vantagem econômica por animal abatidoR$8,05* Incluído no cálculo da produção <strong>de</strong> carne.(rendimento médio 73,0%). Para efeito da conversão alimentar consi<strong>de</strong>rou-se umaumento <strong>de</strong> peso <strong>de</strong> 80 Kg, sendo os animais abatidos com 100 Kg <strong>de</strong> peso vivo.O índice <strong>de</strong> bonificação para os machos inteiros foi <strong>de</strong> 1,09 e para os castrados 1,04.A vantagem econômica obtida na Tabela 4 representa para o produtor um ganhoextra por animal abatido equivalente a 6,89%. Nas condições Cana<strong>de</strong>nses, Lange &Squires (1995) apuraram, em 1994, que a venda <strong>de</strong> um macho inteiro em relação aum castrado representava um lucro <strong>de</strong> CAN $5,60 para um animal <strong>de</strong> 105 Kg e CAN$8,60 para um animal <strong>de</strong> 115 Kg. Tomando por base o abate <strong>de</strong> suínos sob inspeçãofe<strong>de</strong>ral em 1999 e consi<strong>de</strong>rando as diferenças entre machos inteiros e castrados emconversão alimentar e produção <strong>de</strong> carne, apresentadas na Tabela 5, a pratica <strong>de</strong> nãocastração representaria para o país uma economia anual próxima <strong>de</strong> 40 milhões <strong>de</strong>dólares.5 LimitaçõesAs razões que tem limitado a produção e abate <strong>de</strong> machos inteiros diz respeito apossibilida<strong>de</strong> do tecido gorduroso <strong>de</strong>sses animais apresentar um odor <strong>de</strong>sagradável,<strong>de</strong>vido a presença <strong>de</strong> altos níveis <strong>de</strong> androstenona e <strong>de</strong> escatol. A literatura mostraque os teores <strong>de</strong> androstenona na gordura <strong>de</strong> machos inteiros variam <strong>de</strong> 0.0 a 5,0ppm, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo, principalmente, do peso, maturida<strong>de</strong> sexual ou ida<strong>de</strong> e genótipo(Bonneau et.al. (1992); Claus et.al. (1994); Arantes et.al. (1995); An<strong>de</strong>rson et.al.(1997) e Bonneau et.al. (1997)). Já os teores <strong>de</strong> escatol, <strong>de</strong> acordo com trabalhosrealizados ao longo dos últimos anos, variam <strong>de</strong> 0,0 a 0,8 ppm (Bonneau (1993);Xue et. al. (1995); Xue et.al. (1996) e Bonneau et.al. (1997). Como os limites<strong>de</strong> rejeição para o escatol em gordura variam <strong>de</strong> 0,20 a 0,25 ppm e o limite máximopara androstenona é <strong>de</strong> 0,5 ppm (Bonneau et.al. (1992); Xue et. al. (1995); Xueet.al. (1996; Annor-Frempong et.al. (1997); Annor-Frempong et.al. (1997a) e Oliveiraet.al. (1999), concluí-se que, para garantir absoluta ausência <strong>de</strong> odor nas carcaças <strong>de</strong>machos inteiros, haveria necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> um mecanismo que <strong>de</strong>terminasseos níveis <strong>de</strong>sses compostos na linha <strong>de</strong> abate ou, alternativamente, característicaspassíveis <strong>de</strong> serem medidas e que apresentassem uma alta correlação com osmesmos. As questões relativas ao manejo <strong>de</strong> machos inteiros durante o período <strong>de</strong>criação e principalmente no pré abate, não parecem constituir-se em fatores limitantespara a adoção da prática <strong>de</strong> não castração.217

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!