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I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

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1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SCSkrzypiec, 1997). Em uma pesquisa semelhante conduzida na província <strong>de</strong> BritishColumbia, no Canadá, entre mulheres <strong>de</strong> 18–50 anos, muitas <strong>de</strong>clararam que estavampreocupadas com a morte dos animais ou com o tratamento dos animais criados paraa alimentação humana (Chapman e Barr, 2000).Seria impreciso dizer que a má qualida<strong>de</strong> e segurança da carne não estãorelacionados à falta <strong>de</strong> bem estar antes do abate. Por exemplo, estresse por friodurante o transporte e/ou a espera leva a uma maior incidência <strong>de</strong> carne DFD(escura, dura e seca) e a perdas <strong>de</strong> carne por aparas, enquanto que o estressepor calor leva a uma maior incidência <strong>de</strong> carne PSE (pálida, mole, exsudativa).Alta temperatura corporal e aumento dos níveis <strong>de</strong> cortisol e CPK no sangue foramclaramente associados com baixa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carcaça e <strong>de</strong> carne (Gariepy et al.,1989; Gispert et al., 2000). A falta do jejum antes do transporte e <strong>de</strong> aspersores naárea <strong>de</strong> espera aumenta o risco <strong>de</strong> contaminação <strong>de</strong> carcaça (Chevillon, 1994).Em resposta à pressão da mídia e das organizações <strong>de</strong> consumidores, váriosfrigoríficos e supermercados (i.e. Freedom Foods) adotaram estratégias <strong>de</strong> marketingpara criar a imagem <strong>de</strong> que se importam com os consumidores. Esta atitu<strong>de</strong> se traduzna comercialização <strong>de</strong> produtos mais seguros, saudáveis e <strong>de</strong> animais criados combem– (i.e., rótulo ver<strong>de</strong>) assim como na imposição <strong>de</strong> padrões <strong>de</strong> bem estar aosfornecedores como parte <strong>de</strong> sua relação contratual.Além disso, os produtores e os processadores têm aumentado seus esforços emmelhorar os procedimentos no pré-abate e no abate para evitar perdas econômicas.E, <strong>de</strong> fato, uma mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,03 a 0,59% durante e <strong>de</strong>pois do transporte até oabate po<strong>de</strong> levar a uma perda <strong>de</strong> lucro entre $ 20.000 e $ 40.000 por ano (Guardiaet al., 1996).Uma carcaça com danos graves po<strong>de</strong> sofrer uma perda <strong>de</strong> até 6% do seu valor total(MLC, 1985) e o toucinho e o pernil com hematomas graves po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>preciadosem até 1/5 do seu valor normal (Chevillon e Le Jossec, 1996). A presença <strong>de</strong>estômagos cheios no abate (porcos não submetidos a jejum) custam ao abatedouro aoredor <strong>de</strong> $ 0,18 por carcaça <strong>de</strong>vido ao maior teor <strong>de</strong> sólidos no sistema <strong>de</strong> tratamento<strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos (PIC, 1996). Problemas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carne induzidos pelo estresse,como carne suína DFD e PSE, produzem perdas ainda maiores. Em suínos, o<strong>de</strong>feito PSE leva a perdas por encolhimento que custam ao abatedouro ao redor <strong>de</strong>$ 5/carcaça (Murray, 2000) e po<strong>de</strong>m levar até 40% <strong>de</strong> produto não-comercializável(Grandin, 1993).2 Pontos críticos <strong>de</strong>ntro do período pré-abateA responsabilida<strong>de</strong> da ocorrência <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> lucro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a granja até o abateé tanto do produtor, quanto do abatedouro. Por um lado, o produtor <strong>de</strong>ve garantirseleção, cuidados e manuseio a<strong>de</strong>quados até o ponto <strong>de</strong> entrega ao abatedouro.Suínos com hematomas no corpo no momento do embarque <strong>de</strong>vem ser mantidosna granja até que sejam reabsorvidos (Chevillon, comunicação pessoal). Por outrolado, o abatedouro é responsável pela otimização das condições da área <strong>de</strong> espera(<strong>de</strong>senho, sistemas <strong>de</strong> manuseio, etc.) para manter o bem–estar dos animais tãoaceitável quanto o possível e para assegurar uma carcaça e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carnei<strong>de</strong>ais, consistentes e uniformes. A responsabilida<strong>de</strong> quanto à perda <strong>de</strong> animais56

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