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I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

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1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SCcarcaças. Os métodos imunológicos utilizam anticorpos que <strong>de</strong>vem se ligarespecificamente aos compostos a serem testados e não a outros. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>anticorpos ligados é então medida usando radioisótopos em radioimunoensaio (RIA)ou uma enzima que produz um produto colorido na enzima ligada a ensaio imunoespecífico(ELISA). Foram <strong>de</strong>senvolvidos RIAs para androstenona (Andresen, 1979;Uzu e Bonneau, 1980) e ELISAs para escatol (Singh et al., 1988) e androstenona(Abouzied et al., 1990; Claus et al., 1988). Os métodos imunológicos po<strong>de</strong>m serlimitados pelo longo tempo necessário para <strong>de</strong>senvolver o equilíbrio da ligação doanticorpo e a necessida<strong>de</strong> da extração cuidadosa <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> gordura. Estesfatores também introduzem uma quantida<strong>de</strong> significativa <strong>de</strong> variação nestes ensaios,sendo comum encontrar coeficientes <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 10%. Foi <strong>de</strong>senvolvidoum método rápido <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> androstenona da gordura para ser usados emimuno-ensaios (Claus et al., 1997).Foram relatados métodos cromatográficos que utilizam cromatografia líquida <strong>de</strong>alto <strong>de</strong>sempenho (HPLC) ou cromatografia gasosa (CG) para medir escatol eandrostenona. A análise <strong>de</strong> escatol em HPLC utiliza colunas <strong>de</strong> fase reversa eluídascom sistemas <strong>de</strong> solventes isocráticos ou gradientes e usam <strong>de</strong>tecção por ultravioletaou fluorescência (Garcia-Regueiro e Diaz, 1989; Lin et al., 1991; Hansen-Møller,1992; Tuomola et al., 1996). A análise da androstenona em HPLC envolve aconjugação a um cromóforo para <strong>de</strong>tecção, uma vez que a androstenona não tem fortefluorescência ou absorve muito na região ultravioleta. Está sendo <strong>de</strong>senvolvido ummétodo combinado para a análise <strong>de</strong> androstenona, escatol e indol (Hansen-Møller,1994). A análise do escatol e da androstenona por CG tem sido <strong>de</strong>scrita por <strong>de</strong>tector<strong>de</strong> ionização <strong>de</strong> chama (Porter et al., 1989), <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> capturador <strong>de</strong> elétrons (<strong>de</strong>Braban<strong>de</strong>r e Verbeke, 1986), <strong>de</strong>tector termo-iônico específico (Peleran e Bories, 1985)e espectrofotometria <strong>de</strong> massa (Garcia-Regueiro et al., 1989; E<strong>de</strong>lhaeuser, 1989;Kwan et al., 1992). A extração cuidadosa das amostras é necessária para a análisecromatográfica, tanto para assegurar boa resolução das amostras, como para mantera vida útil da coluna. A androstenona também foi medida por espectrofotometria<strong>de</strong> massa <strong>de</strong>pois da extração do fluido supercrítico (Tuomola et al., 1998). Foram<strong>de</strong>senvolvidos métodos para a extração <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> gordura para a análise doescatol por HPLC (Hansen-Møller, 1992; Dehnhard e Claus, 1992). Os métodoscromatográficos têm a vantagem <strong>de</strong> medir uma série <strong>de</strong> compostos relacionadosao mesmo tempo e geralmente são bastante específicos, não sendo afetados porcompostos que po<strong>de</strong>m interferor. No entanto, po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>morados, tecnicamentedifíceis, caros e suscetíveis a falhas no equipamento. Por isso, geralmente são maisa<strong>de</strong>quados para uso em análise experimental, e não para a análise <strong>de</strong> rotina <strong>de</strong>compostos <strong>de</strong> odor sexual na linha <strong>de</strong> abate.Foram <strong>de</strong>scritos métodos colorimétricos para a análise do escatol e dos esterói<strong>de</strong>s16-androstenos. O teste para escatol (Mortensen e Sorensen, 1984) envolve aextração da amostra <strong>de</strong> gordura com tris-acetona e a mistura do extrato filtrado comoum reagente colorido que consiste <strong>de</strong> 4-dimetilaminobenzilal<strong>de</strong>ído em ácido sulfúricoe etanol. A intensida<strong>de</strong> da cor é então medida num espectrofotômetro a 580 nm. Oslimites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção do ensaio são <strong>de</strong> aproximadamente 0,02 ppm e o coeficiente <strong>de</strong>variação para 0,25 ppm foi <strong>de</strong> ± 4%. No entanto, outros compostos como o indol, quenão contribuem para o odor, são <strong>de</strong>tectados pelo ensaio e os reagentes e produtos <strong>de</strong>reação são um pouco instáveis.180

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