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I Conferência Internacional Virtual sobre Qualidade de Carne Suína ...

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1 a Conferência <strong>Internacional</strong> <strong>Virtual</strong> <strong>sobre</strong> <strong>Qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Carne</strong> Suína16 <strong>de</strong> novembro a 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 — Concórdia, SCMANEJO DE QUALIDADE NA GRANJA, SEGURANÇAALIMENTAR PRÉ-ABATE E CERTIFICAÇÃO DAINDÚSTRIA SUINÍCOLATh. G. BlahaUniversity of MinnesotaCollege of Veterinary Medicine, St. Paul, MN 55108, EUAResumoComparada com outras indústrias, a agricultura é bastante instável <strong>de</strong>vidoa fatores como sistemas biológicos altamente complexos e <strong>de</strong>pendência doclima. No entanto, as crescentes incertezas para a comunida<strong>de</strong> rural in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteoriginam-se principalmente da rápida e crescente mudança estruturalna agricultura, que está criando um mo<strong>de</strong>lo mais industrializado <strong>de</strong> produção.O aumento resultante da instabilida<strong>de</strong> aumenta a volatilida<strong>de</strong> do ambienteeconômico para quase todos os empreendimento agrícolas. Infelizmente, hádiferenças significativas na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reagir a estas mudanças em empresasagrícolas <strong>de</strong> integração vertical, com estruturas <strong>de</strong> comando e controle, emcomparação a empresas familiares com pouca, ou nenhuma, coor<strong>de</strong>nação.Encontrar uma forma <strong>de</strong> direcionar o <strong>de</strong>senvolvimento agrícola com que amaioria da socieda<strong>de</strong> concor<strong>de</strong> é extremamente difícil, já que o público emgeral <strong>de</strong>senvolveu uma atitu<strong>de</strong> complicada e singular em relação à agricultura.Questões altamente controvertidas como energia nuclear, aquecimento global ebiotecnologia divi<strong>de</strong>m as populações em oponentes e proponentes. O aumento dariqueza, aliado à nostalgia pela “velha fazenda do vovô”, produziu uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>certa forma “esquizofrênica” <strong>sobre</strong> como a socieda<strong>de</strong> espera que seus alimentossejam produzidos. Esta atitu<strong>de</strong> caracteriza-se pela exigência simultânea <strong>de</strong>preservação da granja familiar i<strong>de</strong>alizada E do rígido cumprimento dos maisnovos conhecimentos em segurança e qualida<strong>de</strong> alimentar, que só são possíveisatravés da rastreabilida<strong>de</strong> e da coor<strong>de</strong>nação. O público não se dá conta que, emcontraste com os sistemas <strong>de</strong> “granja–fábrica”, tão estigmatizados socialmente, osistema agrícola <strong>de</strong> granjas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não apenas é muito ineficiente, comotambém não é capaz <strong>de</strong> implementar seus próprios procedimentos padronizados<strong>de</strong> segurança alimentar e garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para diminuir o risco <strong>de</strong> doençastransmitidas através do alimento e para aumentar a sua qualida<strong>de</strong>. O conflito entreesperar alimento barato, seguro e <strong>de</strong> alto qualida<strong>de</strong> e a nostálgica simpatia pelagranja familiar levou a uma mistura <strong>de</strong> percepções errôneas, expectativas irreais eperda <strong>de</strong> respeito pelos que produzem nosso alimento.O público, confuso com opiniões e sinais contraditórios da agricultura, pareceesperar dos lí<strong>de</strong>res na agricultura e dos que <strong>de</strong>terminam as políticas públicasuma estrutura familiar <strong>de</strong> granja que preserve os valores das comunida<strong>de</strong>s ruraisfamiliares E que possa competir sem subsídios numa economia global comempresas cada vez mais integradas verticalmente.O objetivo <strong>de</strong>ste artigo é investigar a questão <strong>de</strong> se e como este i<strong>de</strong>alaparentemente impossível po<strong>de</strong> ser atingido.11

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