13.12.2012 Views

o soneto brasileiro

o soneto brasileiro

o soneto brasileiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

maravilhoso lírico. Nenhum poeta <strong>brasileiro</strong> do nosso tempo obteve maior<br />

consagração pública, evidenciada nas sucessivas edições de suas<br />

"Poesias". Por último, ao declinar da vida, compôs os <strong>soneto</strong>s da<br />

"Tarde", poemas de ampla e grave inspiração, em que se encontram os<br />

maiores da língua portuguesa. Além de outros, terão sempre entusiástico<br />

acolhimento os seguintes: "Abyssus", "Pomba e Chacal", "Nel Mezzo del<br />

Camin", "Inania Verba", "Desterro", "Maldição", "O Brasil", "Hino à<br />

Tarde", "Pátria", "As Ondas", "Benedicite!", "A Rainha de Sabá",<br />

"Perfeição", "O Cometa", "Criação", "Sinfonia" e ainda o conhecido<br />

"Ouvir Estrelas" (XIII da série intitulada "Via-Láctea").<br />

[5.38] Força-nos a carência de espaço a restringir estes pequenos<br />

comentários aos maiores representantes do chamado parnasianismo<br />

<strong>brasileiro</strong>. Não obstante isto, digamos que especial menção exigem os<br />

nomes de outros sonetistas nossos, em alguns aspectos não menores do que<br />

aqueles, que pertenceram ao antigo quadro da "escola", como sejam<br />

Adelino Fontoura, Artur Azevedo, Múcio Teixeira, Afonso Celso, Filinto<br />

de Almeida, Silva Ramos, Lúcio de Mendonça, Valentim Magalhães, Carvalho<br />

Junior, B. Lopes, Pedro Rabelo, Francisca Júlia da Silva, Guimarães<br />

Passos, Medeiros e Albuquerque, Augusto de Lima, Fontoura Xavier,<br />

Vicente de Carvalho, Silvestre de Lima, Emílio de Meneses e outros.<br />

[5.39] Em verdade, o parnasianismo <strong>brasileiro</strong> não se reduz a este<br />

pequeno quadro de adeptos. A estética da "escola", amoldada, como já foi<br />

dito, ao espírito e ao sentimento dos nossos poetas, constituiu-se como<br />

que um patrimônio da poesia nacional, naquilo que se refere ao apuro da<br />

forma artística e um tanto menos à correção vernácula. Se os excluirmos<br />

do quadro especial dos parnasianos que aqui aclimaram a escola francesa,<br />

não saberemos que classificação adotar para os sonetistas cujos nomes se<br />

seguem, escolhidos entre mais de uma centena de outros, mediante o<br />

critério da maior repercussão que tiveram os seus poemas, além dos<br />

limites das províncias de origem: Wenceslau de Queiroz, Júlia Cortines,<br />

Orlando Teixeira, Narcisa Amália, Azevedo Cruz, Rodrigo Otávio, Antônio<br />

Sales, Luís Guimarães Filho, Zeferino Brasil, Pétion de Vilar,<br />

Presciliana Duarte de Almeida, Oscar d'Alva, Maria Clara da Cunha<br />

Santos, Áurea Pires, Zalina Rolim, Teotônio Freire, França Pereira,<br />

Faria Neves Sobrinho, Aníbal Teófilo, Eugênio Savard, Fausto Cardoso,<br />

Henrique Castriciano, Félix Pacheco, Mário de Alencar, Paulo de Arruda,<br />

Padre José Severiano de Resende, Víctor Silva, Daltro Santos, Leôncio<br />

Correia, Artur de Sales, Tomás Lopes, Goulart de Andrade, Oscar Lopes,<br />

Heitor Lima, Carlos Gondim, Castro Meneses, Bonfim Sobrinho, Leal de<br />

Sousa, Martins Fontes, Aníbal Amorim, Epifânio Leite, Moacir de Almeida,<br />

Hermes Fontes, Maranhão Sobrinho, Arnaldo Damasceno Vieira, Amadeu<br />

Amaral, Augusto dos Anjos, Belmiro Braga, Marcelo Gama, Rodrigues de<br />

Abreu, Jonas da Silva, Alf. Castro, Padre Antônio Tomás, Constâncio<br />

Alves, Hermeto Lima, Júlio Salusse, Raul Machado, Luís Carlos, Júlio<br />

110

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!