13.12.2012 Views

o soneto brasileiro

o soneto brasileiro

o soneto brasileiro

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

-- Sens-tu<br />

Mon phalle<br />

Aigu?<br />

-- Quel mâle!...<br />

Le chien<br />

Me crève!...<br />

Quel rêve!...<br />

.. Tiens bien!<br />

Hercule<br />

L'encule.<br />

HÉRCULES E ÔNFALE [tradução de José Paulo Pais]<br />

O cu<br />

Onfálico<br />

(Vão cu!)<br />

Cai rápido.<br />

-- Vês tu<br />

Quão fálico?<br />

-- Taful!<br />

Priápico!<br />

Que sonho<br />

Medonho!...<br />

Segura!...<br />

E a fura<br />

O hercúleo<br />

Acúleo.<br />

[5.49.3] O modernismo variou, em cronologia e terminologia, entre a<br />

Europa e as Américas (espanhola e portuguesa), mas coincidiu na<br />

desconstrução do <strong>soneto</strong>, que temporariamente perdeu sua integridade<br />

estrutural ou foi substituído pelo experimentalismo branco e livre. Mas<br />

não tardou para que os modernistas de primeira hora (ultraístas nos<br />

países latino-americanos) restaurassem o molde canônico, a fim de que a<br />

"revolução" se consumasse menos na forma que no conteúdo. Além dos<br />

<strong>brasileiro</strong>s Bandeira, Drummond e Vinícius, um mexicano desempenhou papel<br />

de liderança, análogo (até na homossexualidade) ao de Mário de Andrade<br />

entre nós: trata-se de Salvador Novo (1904-1974), de quem traduzi os<br />

310

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!