Caminhos Cruzados - Erico Verissimo

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{31} Verissimo, Erico. Op. cit., v. XVI, p. 174. {32} Verissimo, Erico. Op. cit., v. XVI, p. 437. {33} Verissimo, Erico. Op. cit., v. XV, p. 249. {34} Incidente em Antares. 1. ed., 7. impr. Porto Alegre, Globo, 1972. p. 38. {35} Incidente em Antares. 1. ed., 7. impr. Porto Alegre, Globo, 1972. ibid. {36} Incidente em Antares. 1. ed., 7. impr. Porto Alegre, Globo, 1972. p. 39. {37} Incidente em Antares. 1. ed., 7. impr. Porto Alegre, Globo, 1972. p. 49. {38} Verissimo, Erico. Obras completas. v. XVI, p. 28. {39} Verissimo, Erico. Obras completas. v. XVI, p. 30. {40} Verissimo, Erico. Incidente em Antares. p. 285. {41} Verissimo, Erico. Incidente em Antares. p. 287.
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CAMINHOS CRUZADOS
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Caminhos Cruzados foi publicado pel
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sumário A Mulher na Obra de Érico
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se nos apresentam direta e cruament
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acontecíveis, tão vestidas de fat
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como pessoa. A da novela, sempre pr
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“Fazia muitos anos que Marina dei
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violada pelo mestiço Pedro Mission
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Como tantas heroínas de O Tempo e
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espondia: ‘Ora, titia, a senhora
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competência e honestidade” (...)
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Os roncos do professor e o tique-ta
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Clarimundo pensa nela com carinho.
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noite tem de botar colarinho duro l
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de mistura com uma dose não pequen
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(Esta voz quase cariciosa, este tom
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Salustiano dá alguns passos no qua
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mistura com a luz enfumaçada, um c
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coroadas de bolhas irisadas. A águ
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haveriam” — desamparado e só,
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Maria Luísa ia até a cerca, grita
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— Deve ser a bruta! — gritou-lh
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estremecimento.) D. Maria Luísa ch
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trinta contos de réis. Para que es
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pelo quarto, toda encolhida: — Qu
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de D. Eudóxia. Seus cabelos grisal
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fanaram, Clarimundo não tem outro
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edobra, seus golpes agora são mais
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Benévolo mete a moeda no bolso. Os
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Aproximam-se do Chrysler cheios dum
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poucos dias na farmácia. É o mesm
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invade a morna atmosfera do carro.
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Bastava perguntar se o rapaz queria
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etiro, em Fontainebleau, encontra n
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sol numa preguiça adormentadora. O
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Caminhando agora dum lado para outr
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o seu jeito é de quem quer dar a e
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errado a rua? Dodó! Esta é a últ
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Teotônio olha em torno. Quarto peq
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no ar como um choro, como a voz dum
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Claro que não. João Benévolo com
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dentro. Ninguém entende ele. Às v
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Dodó sorri com modéstia. Teotôni
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— Pode-se estudar gramática hist
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Prof. Clarimundo é a quantidade. E
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Quando a vê julga-se obrigado a ap
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de pó de arroz. O cantor olha com
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Contrariado, o Prof. Clarimundo lev
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mesma se possa interessar desta man
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Novo suspiro. Ponciano continua:
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O tango argentino continua, o band
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domingo O dia amanhece quente e lum
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parede, enquadrado por uma moldura
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outro no quarto, com as mãos metid
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que a criada sai, quem fala primeir
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está em Paris e é D’Artagnan. L
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De repente, quase ao mesmo tempo, o
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família. Foi por isso que não se
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— Acabe, senão eu conto tudo. Ma
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— À das onze. D. Maria Luísa ol
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— Vamos, bobo, é fácil... — T
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malhas marrom, knickerbockers havan
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conseguir que ele mude, vença o te
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viva... E a idéia de que o seu cor
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veias, mas luz, de paisagens eterna
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No alpendre do clube há muita gent
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de negros: um fox histérico e sacu
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enorme, um tapete, almofadas, quadr
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do gramofone do vizinho e sobem jun
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segunda-feira Segunda-feira. Vida n
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anos, no tempo de colégio. Tem uma
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Virgínia come calmamente, sem gran
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40 — Não leias depois do almoço
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Mas a explosão é fraca. Depois da
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fora de casa e eu caí na vida.”
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que está no living: — Mamãe, vo
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digníssimo amigo e colaborador Sr.
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Mas Vera nem a escuta. Está a olha
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— Vim. — As coisas vão corrend
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creiom nas sobrancelhas, bâton nos
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ponto não tem razão. Clarimundo c
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E na sua mente a frase ecoa em fran
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negro, continuação do campo moren
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alguma coisa, baixinho. A mulher se
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— E então? Noel passa desamparad
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puxa o corpo da moça contra o seu.
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terça-feira — Que dia brabo! —
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parque imenso com árvores européi
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contar, impossível. E se ela vem c
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vegetação de cinza e criaturas qu
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de Hollyw ood. E então todas as co
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Vera é bela e educada. Sua famíli
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Da sala vem a voz da outra: — Com
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O caso do Cel. Zé Maria Pedrosa é
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embora uma criatura assim sem mais
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trincheiras e por fim: carga de bai
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— Não dormiu em casa. Ainda não
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porque a mãe lhe suplica que não
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