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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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2.5 O diálogo estratégico si<strong>no</strong>-brasileiro<br />

Severi<strong>no</strong> Cabral, D.Sc.<br />

“Nossos Gover<strong>no</strong>s têm enfoques distintos para a condução dos seus respectivos<br />

desti<strong>no</strong>s nacionais. Ambos consideramos, <strong>no</strong> entanto, que é um direito inalienável<br />

de cada povo o de escolher o seu próprio desti<strong>no</strong>. O que é fundamental, sim, é que<br />

nas suas relações internacionais os Gover<strong>no</strong>s estejam dispostos a, efetivamente,<br />

respeitar esse direito. O <strong>Brasil</strong> e a República Popular da <strong>China</strong> convergem nesse<br />

propósito. Fundamos <strong>no</strong>sso relacionamento <strong>no</strong>s princípios de respeito mútuo à<br />

soberania e de não-intervenção <strong>no</strong>s assuntos inter<strong>no</strong>s do outro país. Estes são os<br />

alicerces da <strong>no</strong>ssa amizade. O Comunicado Conjunto que acabamos de assinar,<br />

onde estes e outros princípios estão inscritos, não é apenas uma declaração de<br />

intenção, mas o retrato da convicção que <strong>no</strong>s anima a ambos sobre estas questões.<br />

Fiéis a esse espírito é que reconhecemos <strong>no</strong> Gover<strong>no</strong> da República Popular da<br />

<strong>China</strong> a legitimidade da representação de toda a <strong>China</strong>. Ao povo chinês, em sua<br />

totalidade, desejamos paz e prosperidade”. A. F. Azeredo da silveira. Discurso,<br />

Palácio do Itamaraty, em 15 de agosto de 1974.<br />

“Nos assuntos internacionais cooperamos estreitamente e <strong>no</strong>s apoiamos<br />

mutuamente para promover a implantação de uma <strong>no</strong>va ordem política e econômica<br />

internacional que seja justa e racional; e com a <strong>no</strong>ssa pujante e próspera cooperação<br />

econômica, <strong>China</strong> e <strong>Brasil</strong> se converteram <strong>no</strong>s sócios comerciais mais importantes<br />

<strong>das</strong> suas respectivas regiões”. Hu Jintao, Brasília, Congresso Nacional, 12 de<br />

<strong>no</strong>vembro de 2004.<br />

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