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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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as relações bilaterais brasil-china<br />

4) Criar instrumentos de regulamentação e regulação do IDE em<br />

função <strong>das</strong> prioridades da política industrial:<br />

- Para os segmentos do agronegócio, do minério e aço e do<br />

petróleo é preciso desenvolver instrumentos para que se busque<br />

agregar valor na cadeia de produção <strong>no</strong> território nacional.<br />

As empresas chinesas que operam <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>no</strong> segmento do<br />

agronegócio, por exemplo, não podem exportar apenas soja em<br />

grãos, mas devem contribuir para a exportação dos produtos<br />

industrializados dessa cadeia produtiva;<br />

- Para a manufatura (automóveis, eletroeletrônica, motocicletas<br />

e equipamentos) faz-se necessário requerer um maior conteúdo<br />

local (firmas brasileiras) na produção de peças e componentes,<br />

sob o risco de se promover um tipo de fragmentação da produção<br />

que não traz externalidades positivas sobre outros setores/<br />

atividades e mesmo sobre a articulação produtiva <strong>das</strong> regiões<br />

brasileiras.<br />

5) Configurar instrumentos institucionais que possibilitem uma<br />

gestão da política cambial e monetária adequada a uma visão<br />

de longo prazo de crescimento com estabilidade de preços.<br />

Endurecendo a crítica e os instrumentos de defesa contra os<br />

efeitos deletérios da guerra cambial entre <strong>China</strong> e Estados Unidos<br />

(desvalorização do dólar em relação às outras moe<strong>das</strong>, com a<br />

exceção chinesa que adota uma estratégia reativa de atrelamento<br />

de sua moeda ao dólar) para as contas externas brasileiras;<br />

6) Aprofundar a industrialização brasileira por meio da ampliação<br />

<strong>das</strong> fontes de financiamento de setores estratégicos para o<br />

desenvolvimento de atividades indutoras de mudanças e de<br />

difusão da i<strong>no</strong>vação tec<strong>no</strong>lógica;<br />

7) Ampliar a cooperação tec<strong>no</strong>lógica com a <strong>China</strong> <strong>no</strong> campo<br />

aeroespacial e na área de energia limpa, criando projetos<br />

específicos que permitam a transferência de tec<strong>no</strong>logia chinesa<br />

assim como realizado pelo projeto si<strong>no</strong>-brasileiro CEBRS<br />

(desenvolvimento de satélites de observação da Terra).<br />

8) Criar mecanismos que acelerem a complementaridade produtiva<br />

e integração da infraestrutura sul-americana e aprofundem as<br />

instituições regionais, especialmente o Mercado Comum do Sul<br />

(Mercosul) e a União <strong>das</strong> Nações Sul-americanas (Unasul). Assim<br />

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