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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil e china - de conflitos de interesses à busca de uma agenda comum<br />

Diante dos fatos, faz-se necessário a adoção de medi<strong>das</strong> de políticas<br />

de comércio internacional e industrial, não só para diversificar a pauta<br />

exportadora do <strong>Brasil</strong> para produtos de maior valor agregado, como<br />

também para diminuir os impactos da rápida expansão de importações<br />

chinesas sobre importantes setores da indústria brasileira.<br />

2.2. Investimentos<br />

A questão do volume e as características dos investimentos diretos<br />

exter<strong>no</strong>s (IDE) da <strong>China</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> têm sido alvo de intensas discussões<br />

envolvendo as relações bilaterais entre os dois países. O crescimento dos<br />

investimentos da <strong>China</strong>, sobretudo em setores estratégicos, tem gerado<br />

inquietude entre empresários e responsáveis do gover<strong>no</strong>. Tal processo, <strong>no</strong><br />

entanto, deve ser examinado dentro de um quadro mais amplo, incluindo<br />

a tendência recente do aumento de fluxos de investimentos diretos da<br />

<strong>China</strong> <strong>no</strong> mundo.<br />

2.2.1. Política de expansão de IDE da <strong>China</strong> <strong>no</strong> mundo e na América<br />

Latina<br />

A política de investimento exter<strong>no</strong> direto da <strong>China</strong> intensificou-se, a<br />

partir de 2007, expandindo-se, globalmente, mas tendo se concentrado,<br />

principalmente, <strong>no</strong>s setores de energia, infraestrutura, transporte e<br />

comunicação, aço e químicos e aquisição de propriedades rurais. Em<br />

2008, a <strong>China</strong> tornava-se o segundo maior investidor entre os PED,<br />

atrás apenas de Hong Kong. Segundo estudo recente do IPEA 8 , entre<br />

2004 e 2008, a parcela da saída dos fluxos de IDE da <strong>China</strong> <strong>no</strong> total do<br />

IDE dos PEDs aumentou de 4,6% para 17,8%, e, sobre o total da Ásia,<br />

de 6,1% para 23,7%.<br />

8 Fonte: Comunicados IPEA, nº 84 – Internacionalização <strong>das</strong> empresas chinesas: As prioridades<br />

do investimento direto chinês <strong>no</strong> Mundo.<br />

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