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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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jayme martins<br />

internacional; 4) Promover o intercâmbio não governamental (povo a<br />

povo) e desenvolver a compreensão mútua.<br />

Em 2008, os presidentes Lula da Silva e Hu Jingdao se reuniram<br />

em três ocasiões, quando do encontro de cúpula do G8+5, da<br />

cerimônia inaugural dos Jogos Olímpicos de Pequim e da reunião<br />

de cúpula do G20.<br />

Em janeiro de 2009, o vice-presidente chinês Xi Jinping, em visita<br />

ao <strong>Brasil</strong>, promoveu o estabelecimento de um <strong>no</strong>vo marco na cooperação<br />

energética e, em maio desse mesmo a<strong>no</strong>, durante a segunda visita oficial<br />

do presidente Lula da Silva à <strong>China</strong>, os dois países concluíram treze<br />

convênios de cooperação.<br />

Em abril de 2010, o presidente Hu Jingdao subscreveu o Protocolo<br />

de Ação Conjunta <strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong> para o período 2010-2014. Tais encontros<br />

e suas conclusões assentaram as bases para a cooperação bilateral <strong>no</strong>s<br />

próximos a<strong>no</strong>s.<br />

Em 1985, os ministérios <strong>das</strong> <strong>Relações</strong> Exteriores dos dois países<br />

estabeleceram um regime de consultas periódicas e, em 2007, adotaram<br />

um mecanismo de diálogo sobre problemas mundiais e regionais.<br />

Três a<strong>no</strong>s antes foi criada a Comissão Si<strong>no</strong>-brasileira de Alto Nível de<br />

Coordenação e Cooperação (COSBAN). A Comissão Mista Econômico-<br />

-comercial <strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong> já celebrou dez reuniões.<br />

Os poderes legislativos dos dois países também acordaram o<br />

intercâmbio de cooperação quando esteve <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> o presidente do<br />

Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da <strong>China</strong> (APN),<br />

Wu Bangguo. A APN e a Câmara dos Deputados do <strong>Brasil</strong> estabeleceram<br />

mecanismos de diálogo.<br />

92<br />

Eco<strong>no</strong>mia de Mercado<br />

Por ocasião da visita do presidente Hu Jingdao ao <strong>Brasil</strong> em 2004,<br />

o gover<strong>no</strong> brasileiro anunciou a decisão de reconhecer a <strong>China</strong> como<br />

eco<strong>no</strong>mia de mercado. A propósito dessa polêmica questão, o gover<strong>no</strong><br />

chinês sustenta que a eco<strong>no</strong>mia de mercado socialista constitui o objetivo<br />

do desenvolvimento do sistema econômico da <strong>China</strong>, sendo esse o<br />

meio fundamental para alcançar a industrialização, a urbanização e a<br />

modernização do País. Por essa razão, já é uma eco<strong>no</strong>mia totalmente<br />

diferente <strong>das</strong> eco<strong>no</strong>mias adota<strong>das</strong> por diversos países socialistas antes

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