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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil-china: buscar convergência nas te<br />

para as energias verdes, conforme insiste um documento do Programa<br />

<strong>das</strong> Nações Uni<strong>das</strong> para o Meio Ambiente, lançado em Nairóbi. Está-se<br />

tornando imperativo reformar a gestão do sistema energético global,<br />

por meio de um esforço de desenho industrial, não apenas <strong>no</strong> interior<br />

de cada empresa, mas na própria relação entre empresas; na conversão<br />

de parques tec<strong>no</strong>lógicos em parque ecológicos; e <strong>no</strong> aprofundamento da<br />

simbiose entre recursos materiais e energia.<br />

As relações si<strong>no</strong>-brasileiras têm hoje uma dimensão global e projetos<br />

pensados <strong>no</strong> nível COPPE/Qinghua podem bem adquirir impacto mundial.<br />

Um dos pontos frisados na recente visita da Presidente Dilma Roussef<br />

à <strong>China</strong> foi a imperiosidade de um salto qualitativo nas relações entre<br />

os dois países, de maneira a dar-lhes uma visão de médio e largo prazos<br />

que possa abarcar as múltiplas oportunidades de cooperação que estão aí.<br />

Ao lado de iniciativas <strong>no</strong> tocante ao diálogo político e à cooperação em<br />

temas da agenda internacional, <strong>no</strong> campo do comércio internacional e do<br />

sistema financeiro, grande atenção foi dada durante a visita presidencial<br />

à área de CT&I. Uma comissão copresidida pelos Vice-Presidentes dos<br />

dois países, a COSBAN, existente desde 2004, recebeu agora mandato<br />

explícito e abrangente para acompanhar a cooperação em CT&I. Uma<br />

reunião da COSBAN está prevista para o segundo semestre de 2011.<br />

A <strong>China</strong> está ascendendo a um <strong>no</strong>vo patamar de i<strong>no</strong>vação e<br />

desenvolvimento. Cresce <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> o contingente de analistas que se<br />

dão conta disso e começam a refletir sobre como reagir aos desafios<br />

e oportunidades nascidos do dinamismo chinês. Vai-se tornando<br />

amplamente reconhecido que as altas taxas de crescimento da eco<strong>no</strong>mia<br />

brasileira, de 2003 a 2008, devem muito ao progresso da <strong>China</strong> e à sua<br />

sede de produtos primários. A <strong>China</strong> tor<strong>no</strong>u-se o principal parceiro<br />

comercial do <strong>Brasil</strong> e, em 2010, foi o maior investidor <strong>no</strong> país, mesmo<br />

se tenham sido muito exagera<strong>das</strong> algumas cifras da<strong>das</strong> pela imprensa.<br />

O Conselho Empresarial <strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong>, que está dissecando este assunto<br />

dos investimentos chineses <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, pôde verificar que os investimentos<br />

anunciados para 2011 começam a evidenciar um rebalanceamento em<br />

favor da indústria e de setores de maior cunho tec<strong>no</strong>lógico. Na opinião<br />

do CEBC, os próximos a<strong>no</strong>s se caracterizarão pelo fortalecimento da<br />

presença chinesa em setores manufatureiros do <strong>Brasil</strong>. Mas Rodrigo<br />

Tavares Maciel, que durante algum tempo foi Secretário Executivo do<br />

CEBC, chamou a atenção (O Estado de S. Paulo, 20.11.10) para o fato de<br />

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