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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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o canto da sereia<br />

coeficiente de importações de bens industriais se deveu às importações<br />

de produtos chineses 17 .<br />

Sarquis (2011) apresenta evidências de que o padrão de comércio<br />

<strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong> é mais assimétrico que o padrão de comércio <strong>Brasil</strong>-Estados<br />

Unidos ou <strong>Brasil</strong>-União Europeia. De fato, enquanto a participação do<br />

comércio intraindustrial <strong>no</strong> comércio bilateral foi de 50% com os Estados<br />

Unidos e 39% com a União Europeia, com a <strong>China</strong> foi de apenas 14%<br />

(figura 5). Logo, o padrão de comércio <strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong> segue um padrão<br />

“Norte-Sul” muito mais acentuado que aquele com os próprios países<br />

desenvolvidos.<br />

17 Os jornais têm <strong>no</strong>ticiado que fábricas brasileiras, <strong>no</strong>tadamente <strong>das</strong> áreas têxtil e calçadista,<br />

têm pla<strong>no</strong>s ou já estão se mudando para países com condições de custos mais favoráveis, como<br />

Paraguai, Índia, Bangladesh, República Dominicana e Nicarágua. Matéria do Jornal Valor<br />

Econômico (9/08/2011) mostra que a necessidade de manter o faturamento num contexto<br />

desvantajoso de produção <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> levou empresas <strong>das</strong> áreas têxtil, vestuário, moveleira e<br />

cerâmica a inverter o papel <strong>no</strong> comércio exterior: de exportadoras, elas se tornaram importadoras<br />

de produtos acabados.<br />

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