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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil-china: desafios e oportunidades<br />

Numerosas empresas chinesas – Wuhan Iron & Steel Group, Baosteel<br />

Group, AOC TPV Tech<strong>no</strong>logie Group, ZTE Zhongxing Ltd., <strong>China</strong> Trade<br />

Center, <strong>China</strong> Aluminiun Ltd., Phihong, Baoan, Gree, Jialing, Huawei,<br />

ZTE, Citic, e outras – investem <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, concentrando-se principalmente<br />

na indústria siderúrgica, na exploração de minérios, <strong>no</strong> processamento<br />

de madeira e na montagem de eletrodomésticos.<br />

Em fins de 2008, a <strong>China</strong> já havia estabelecido mais de 90<br />

empresas <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, totalizando mais de US$ 220 milhões. Só em<br />

2010, foram investidos quase US$ 20 bilhões, o que contribuiu<br />

inclusive para a conclusão do gasoduto mais extenso do <strong>Brasil</strong>.<br />

Com a internacionalização da indústria automotriz da <strong>China</strong>, esse<br />

setor voltou suas atenções para a América Latina depois da crise<br />

financeira mundial, tendo como pioneiras as marcas Chery e JAC.<br />

A primeira delas montou uma fábrica <strong>no</strong> Uruguai em 2010 e, este<br />

a<strong>no</strong>, esta montando outra em Jacareí, interior de São Paulo, <strong>Brasil</strong>,<br />

para a qual anunciou um investimento inicial de US$ 400 milhões.<br />

Hoje em dia, quando as corporações de todos os países tratam de<br />

se internacionalizar, a América Latina representa para as empresas<br />

chinesas não só uma fonte de abundantes recursos maturais e<br />

de matérias-primas agrícolas a baixos preços, mas também um<br />

mercado de centenas de milhões de possíveis consumidores, assim<br />

como uma zona de livre comércio com um gigantesco potencial<br />

de negócios.<br />

Um bom exemplo disso é a empresa CMNC (<strong>China</strong> Machine<br />

New Energy Co.). Graças à repercussão positiva de seu projeto de<br />

inversão em uma central elétrica na Guatemala, outros países da<br />

América Central, como Honduras, a convidaram para construir uma<br />

central eólica e outra termelétrica. Esta empresa esta considerando<br />

colaborar com o <strong>Brasil</strong>, o México e outros países lati<strong>no</strong>-america<strong>no</strong>s<br />

<strong>no</strong> campo <strong>das</strong> <strong>no</strong>vas energias.<br />

O <strong>Brasil</strong> na <strong>China</strong><br />

O <strong>Brasil</strong> também tem investido na <strong>China</strong>, já tendo empreendido<br />

384 projetos, que envolvem investimentos de US$ 280 milhões,<br />

concentrados especialmente na produção de aviões (a Embraer<br />

mantém uma fabrica em Harbin, Nordeste da <strong>China</strong>), na indústria de<br />

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