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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil-china: buscar convergência nas te<br />

B. Energia Eólica – já na energia dos ventos, as autoridades chinesas<br />

têm usado métodos protecionistas, como a exigência de 70% de conteúdo<br />

nacional nas fazen<strong>das</strong> eólicas com o objetivo de promover campeões<br />

nacionais. Na altura de 2008, havia mais de 70 companhias chinesas<br />

competindo acirradamente entre si pelo mercado domestico em expansão,<br />

e firmas mais consolida<strong>das</strong> como a Goldwind ou a Si<strong>no</strong>vel começavam a<br />

buscar o exterior, enfrentando companhias internacionais em mercados de<br />

topo como instalações ao largo <strong>das</strong> costas ou o fornecimento de turbinas<br />

na categoria dos multimegawatt;<br />

C. Outros Mercados – há toda uma gama de outras iniciativas, com<br />

abordagens diversas, tendentes a marcar a presença chinesa na causa<br />

verde. A <strong>China</strong> tem hoje o maior programa mundial de reflorestamento.<br />

É líder mundial também na hidroeletricidade. Vem trabalhando com<br />

determinação na linha dos veículos elétricos, graças à posição alcançada<br />

<strong>no</strong> desenvolvimento de baterias para veículos. As cidades chinesas foram<br />

inunda<strong>das</strong> por bicicletas elétricas, recarregáveis à <strong>no</strong>ite <strong>no</strong> domicílio do<br />

proprietário, e firmas locais ensaiam levar a experiência ao nível dos<br />

automóveis. Em suma, os dirigentes chineses dão-se conta da chegada<br />

da Revolução da Energia e procuram posicionar-se nela com melhores<br />

perspectivas do que as consegui<strong>das</strong> na Revolução da Informação.<br />

Conforme indicado <strong>no</strong> próprio título, o objetivo central deste<br />

trabalho é estimular a busca de convergência <strong>no</strong>s esforços brasileiros e<br />

chineses <strong>no</strong> terre<strong>no</strong> da energia. Em particular, na criação e utilização de<br />

tec<strong>no</strong>logias volta<strong>das</strong> para o desenvolvimento de energias re<strong>no</strong>váveis,<br />

também ditas limpas, na convicção de que o mundo começa a viver a<br />

transição da Revolução da Informação, baseada nas TI, para a Revolução<br />

da Energia, baseada nas TE. Notícia estimulante é que já foi dada a partida<br />

a esse respeito. Em 22 de <strong>no</strong>vembro de 2010, inaugurou-se oficialmente<br />

em Pequim o Centro <strong>Brasil</strong>-<strong>China</strong> de Tec<strong>no</strong>logias I<strong>no</strong>vadoras,<br />

Mudanças Climáticas e Energia, numa parceria entre a COPPE/UFRJ<br />

e a Universidade Qinghua, de Pequim. Os patrocinadores desse centro<br />

são, do lado brasileiro, o BNDES e companhias como Petrobrás, Vale<br />

e MPX, e do lado chinês, os Ministérios da Indústria e Tec<strong>no</strong>logia da<br />

Informação (MIIT) e da Ciência e Tec<strong>no</strong>logia (MOST). Três projetos<br />

já foram postos em marcha: (1) Captura e Sequestro de Carbo<strong>no</strong>, por<br />

meio de contatos entre a MPX e parceiros chineses; (2) Energia Eólica,<br />

contatos entre as empresas chinesas Guodian e State Grid e parceiros<br />

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