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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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jorGe arbache<br />

Os elevados e crescentes investimentos diretos chineses <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />

também contribuem para explicar a primarização da eco<strong>no</strong>mia. Isto<br />

porque os investimentos chineses se concentram em mineração,<br />

alimentos, petróleo, gás e na infraestrutura necessária para o escoamento<br />

dos produtos básicos (por exemplo, portos e ferrovias). De fato, 95%<br />

dos investimentos chineses <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> em 2010 foram direcionados a<br />

produtos básicos para exportação, sendo petróleo o grande destaque.<br />

Segundo Acioly, Pinto e Cintra (2011), existem <strong>no</strong>vos investimentos<br />

chineses já programados para os próximos três a<strong>no</strong>s de US$ 20,6 bilhões,<br />

sendo que, desse total, US$ 4,3 bilhões serão destinados ao agronegócio<br />

e US$ 15,4 bilhões aos setores de mineração e metalurgia. Além de se<br />

concentrarem em produtos agrícolas, minerais e energia, os investimentos<br />

chineses se dão basicamente na forma de aquisição de firmas, ao invés<br />

de investimentos em greenfield de que o país tanto necessita. De acordo<br />

com CEBC (2011), cerca de 70% dos investimentos chineses <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />

em 2010 ocorreram na modalidade de fusões e aquisições.<br />

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