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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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china brasil<br />

A <strong>China</strong> se tor<strong>no</strong>u o principal parceiro comercial do <strong>Brasil</strong>.<br />

Igualmente, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado, investiu na eco<strong>no</strong>mia brasileira US$ 12,7<br />

bilhões. O crescimento gigantesco da <strong>China</strong> bem como a expansão<br />

brasileira aproximaram os dois países. Foram ambos incluídos na<br />

definição criada por Jim O’Neill da Goldman Sachs <strong>no</strong> grupo dos<br />

chamados BRICS com a <strong>China</strong>, a Índia, a Rússia e agora a África do Sul.<br />

O conceito de BRICS <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> e, em áreas da comunidade<br />

internacional, foi questionado. As características <strong>das</strong> eco<strong>no</strong>mias dos<br />

países do grupo não coincidiriam e seus interesses comerciais também<br />

seriam diferentes. A Índia, exportadoras de serviços como software, a<br />

<strong>China</strong> exportadora dos produtos industrializados, a Rússia que vende<br />

essencialmente petróleo e o <strong>Brasil</strong>, hoje gigante agrícola fornecedor em<br />

grande escala de commodities pouco teriam em comum. As políticas<br />

monetárias, ainda, seriam distintas.<br />

No entanto, esses países representam, em primeiro lugar, crescentes<br />

massas críticas, constituem, em segundo lugar, países emergentes que<br />

passam por processos rápidos de desenvolvimento e, por fim, representam<br />

grandes países com capacidade de aglutinar um poder importante, num<br />

cenário cada vez mais multipolar.<br />

Em outras palavras os BRICS existem. Foram institucionalizados<br />

e se reúnem periodicamente. Não constituem uma aliança mas um foro<br />

importante de contatos de grandes países emergentes que compartilham<br />

interesses frente aos países ricos e que contemplam o fenôme<strong>no</strong> do<br />

multipolarismo de maneira positiva.<br />

As relações do <strong>Brasil</strong> com a <strong>China</strong> se desenvolveram, inicialmente<br />

de maneira lenta mas, rapidamente, adquiriram um grau de <strong>no</strong>tável<br />

intensidade.<br />

Após o estabelecimento de relações diplomáticas de 1974, foi<br />

assinado o Acordo Comercial prevendo a cláusula da nação mais<br />

favorecida.<br />

As visitas presidenciais começaram com a ida do Presidente Sarney<br />

à <strong>China</strong> em 1988.<br />

Em 1993 foi estabelecida a Parceria Estratégica. Em 1988 teve início<br />

o programa de satélites si<strong>no</strong>-brasileiros. O primeiro satélite foi lançado<br />

em 1999. O segundo em 2003. O terceiro em 2007. Em 2004 foi criado<br />

o COSBAN – Comissão Si<strong>no</strong>-<strong>Brasil</strong>eira de Alto Nível de Cooperaçao<br />

dividida em várias subcomissões. Do lado brasileiro a Presidência da<br />

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