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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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vera thorstensen<br />

2,8% e, em 2010, foi de 2,7%. A participação de alguns capítulos tem<br />

representação significativa <strong>no</strong> total <strong>das</strong> importações chinesas, como<br />

açúcares e produtos de confeitaria (49%), fumo (42%), oleagi<strong>no</strong>sas<br />

(30%), carnes e miudezas (25%), preparação de hortícolas e frutas (24%),<br />

minérios (17%) e pasta de madeira e celulose (12%) 5 .<br />

B – Importações do <strong>Brasil</strong> provenientes da <strong>China</strong><br />

Do lado <strong>das</strong> importações brasileiras origina<strong>das</strong> na <strong>China</strong>, em 2010,<br />

a participação de manufaturados apresentou aumento, atingindo 98%,<br />

contra 91%, em 2000. Em 2010, os capítulos mais relevantes da pauta<br />

foram: máquinas e aparelhos elétricos (31%), caldeiras e máquinas<br />

mecânicas (22%) e químicos orgânicos (5%).<br />

As importações apresentam tendência de diversificação. Os<br />

produtos que mais cresceram, entre 2003 e 2009, com altas taxas anuais<br />

de crescimento foram: tecidos de malha (205%), ferro e aço (81%),<br />

cerâmicos (77%), veículos e tratores (64%), móveis (62%), máquinas<br />

mecânicas (57%), plásticos (56%), obras de ferro e aço (57%), vestuário<br />

(50%) e borracha (58%) 6 .<br />

O Coeficiente de Importação (CI) brasileiro da <strong>China</strong> também vem<br />

aumentando em diversos setores: <strong>no</strong> setor de máquinas, aparelhos e<br />

materiais elétricos, o CI passou de 2%, em 2003, para 8%, em 2010;<br />

<strong>no</strong> setor de máquinas para escritório e equipamentos de informática, o<br />

CI, em 2003, foi de 5%, em 2003, contra 23%, em 2010. No setor de<br />

couros, atingiu 16%, em 2010, contra 2%, em 2003; em eletrodomésticos,<br />

a variação foi de 1%, em 2003, contra 7%, em 2010; <strong>no</strong>s materiais<br />

eletrônicos e aparelhos de comunicação, foi de 3%, em 2003, e chegou<br />

a 21%, em 2010 7 .<br />

Os dados demonstram, de um lado, a concentração <strong>das</strong> exportações<br />

brasileiras em apenas três commodities e a vulnerabilidade da pauta<br />

brasileira quanto às variações dos preços internacionais. De outro, o<br />

crescimento e a diversificação da pauta chinesa, indicando a penetração<br />

tanto na área de consumo, de intermediários e equipamentos.<br />

5 Fonte: Observatório <strong>Brasil</strong> <strong>China</strong>, a<strong>no</strong> 4, n o 1, março de 2011 e World Trade Atlas – WTA.<br />

6 Fonte: Observatório <strong>Brasil</strong> <strong>China</strong>, a<strong>no</strong> 4, n o 1, março de 2011 e Secex/MDIC.<br />

7 Fonte: FIESP – Departamento de <strong>Relações</strong> Internacionais e Comércio Exterior.<br />

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