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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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jayme martins<br />

bilhões. Os outros setores representam investimentos de cerca de US$ 4<br />

bilhões em mineração e US$ 300 milhões ligados a agronegócios, mais<br />

especificamente a soja.<br />

O MDIC divulgou também os investimentos anunciados entre<br />

2003 e 2011. Segundo esses dados, as empresas chinesas anunciaram<br />

investimentos da ordem de US$ 37,1 bilhões <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, totalizando 86<br />

operações em <strong>no</strong>vos negócios ou fusões e aquisições de empresas.<br />

A região Sudeste foi a mais beneficiada, com 67,1% dos investimentos<br />

chineses. Nesta região, os setores de metais, petróleo, gás e carvão<br />

corresponderam a 94,15%; No total, foram 23 operações.<br />

O presidente do Banco de Desenvolvimento da <strong>China</strong>, Chen Yuan,<br />

confirmou que essa instituição negocia a concessão de <strong>no</strong>vo empréstimo<br />

à Petrobras, depois dos US$ 10 bilhões concedidos em 2009.<br />

Durante a visita da presidente Dilma à fábrica da ZTE em Xian,<br />

esta empresa de telecomunicações anunciou que vai investir este<br />

a<strong>no</strong> US$ 200 milhões na construção de um parque industrial em<br />

Hortolândia - SP, a primeira iniciativa desse tipo fora da <strong>China</strong>.<br />

O presidente da ZTE do <strong>Brasil</strong>, Eliandro Ávila, disse que o Pla<strong>no</strong><br />

Nacional de Banda Larga, lançado pelo gover<strong>no</strong>, foi fundamental para<br />

a decisão da empresa de se instalar <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />

A Huaway, concorrente da ZTE, divulgou o aporte de US$ 350<br />

milhões para expansão de seus negócios em Campinas, onde está há<br />

uns dez a<strong>no</strong>s.<br />

Além disso, o gover<strong>no</strong> brasileiro espera investimentos da ordem de<br />

US$ 12 bilhões da FoxConn, em até cinco a<strong>no</strong>s, para a produção de telas<br />

e visores destinados a computadores, celulares e tablets, em Jundiaí - SP.<br />

Após mais de 30 a<strong>no</strong>s da relações diplomáticas, inicia<strong>das</strong> em 1974,<br />

o comércio entre os dois países registram maior desenvolvimento,<br />

sobretudo depois do ingresso da <strong>China</strong> na Organização Mundial do<br />

Comércio (OMC) em 2001, tendo alcançado US$ 2,845 bilhões <strong>no</strong><br />

a<strong>no</strong> 2000 e saltado para US$ 48,500 bilhões em 2008, apesar da crise<br />

financeira internacional haver provocado ligeira queda em 2009, para<br />

US$ 36,100 bilhões.<br />

Há muitos a<strong>no</strong>s o <strong>Brasil</strong> tem sido o principal sócio comercial da<br />

<strong>China</strong> na América Latina e, desde 2009, a <strong>China</strong> é o principal desti<strong>no</strong><br />

<strong>das</strong> exportações brasileiras, tendo superado inclusive a Argentina e<br />

os EUA.<br />

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