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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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vera thorstensen<br />

Gráfico – Importações brasileiras da <strong>China</strong> por fator agregado<br />

Fonte: Secex/MDIC.<br />

C – Concorrência entre <strong>Brasil</strong> e <strong>China</strong> <strong>no</strong>s mercados dos EUA,<br />

Argentina e México<br />

Segundo dados da CNI, a participação <strong>das</strong> exportações chinesas <strong>no</strong><br />

mercado dos EUA cresceu de 12%, em 2003, para 19% <strong>das</strong> compras<br />

totais americanas, em 2010, mostrando-se estável, em relação a 2009. A<br />

participação do <strong>Brasil</strong> na pauta de importações dos EUA caiu de 1,42%,<br />

em 2003, para 1,25%, em 2010. Pode ser observada queda da participação<br />

brasileira e crescimento da chinesa em produtos siderúrgicos, calçados<br />

e aeronaves.<br />

A participação <strong>das</strong> exportações chinesas <strong>no</strong> mercado da Argentina<br />

cresceu de 5,2%, em 2003, para 12,8%, em 2010. A participação do<br />

<strong>Brasil</strong> diminuiu de 33,9%, em 2003, para 30,4%, em 2009, voltando<br />

a crescer, em 2010, atingindo 31,6%. Pode ser observado crescimento<br />

de produtos chineses e queda dos brasileiros em produtos químicos<br />

i<strong>no</strong>rgânicos e eletroeletrônicos, bem como calçados, algodão e fibras<br />

sintéticas.<br />

A participação <strong>das</strong> exportações chinesas <strong>no</strong> mercado do México<br />

cresceu de 5,5%, em 2003, para 15,1%, em 2010. A participação do <strong>Brasil</strong><br />

diminuiu de 1,9%, em 2003, para 1,44%, em 2010. Pode ser observada<br />

perda de participação do <strong>Brasil</strong> e crescimento da <strong>China</strong> <strong>no</strong>s setores de<br />

automóveis, madeira e carvão vegetal, calçados e café, chá e especiarias.<br />

Os dados demonstram a crescente participação dos produtos chineses<br />

em mercados antes tradicionais do <strong>Brasil</strong>.<br />

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