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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil e china: muito além da complementaridade<br />

Como lidar com o conhecimento em um cenário <strong>no</strong> qual ele está<br />

praticamente disponível, na sua integralidade e em tempo real, é talvez<br />

o maior desafio para os educadores de todos os tempos num cenário de<br />

centralidade para i<strong>no</strong>vação (MOTA, 2011 e outros). Uma consequência<br />

advinda dessa <strong>no</strong>va realidade é a emergência de uma educação flexível<br />

ao longo da vida, que contemple o papel essencial de i<strong>no</strong>vação enquanto<br />

conjugação de elementos de criatividade, empreendedorismo, disciplina<br />

e firmeza de propósitos.<br />

3. Realidade Chinesa em C,T&I<br />

O que caracteriza a <strong>China</strong> atual e a diferencia da maioria dos<br />

demais países é a capacidade extrema de planejar e executar a partir de<br />

uma visão de médio e longo prazos. Por meio de pla<strong>no</strong>s quinquenais,<br />

a disponibilização de recursos para ciência, tec<strong>no</strong>logia e i<strong>no</strong>vação<br />

apresenta forte aderência e evidente conjugação de esforços com as áreas<br />

empresarial e acadêmica.<br />

Ainda que em déca<strong>das</strong> anteriores houvesse, do ponto de vista<br />

tec<strong>no</strong>lógico, um viés de cópia, mais recentemente o que caracteriza o<br />

movimento em curso é o estímulo à i<strong>no</strong>vação endógena. Há clareza dos<br />

dirigentes chineses que o ingresso em uma sociedade fortemente baseada<br />

<strong>no</strong> conhecimento implica em estratégias próprias basea<strong>das</strong> em indústrias<br />

emergentes com tec<strong>no</strong>logia de ponta e a modernização acelerada do<br />

parque industrial tradicional já existente.<br />

Especialmente a partir da ascensão de Hu Jintao ao comando da<br />

nação, ciência e tec<strong>no</strong>logia são os elementos motores principais para<br />

aumento da competitividade em todos os setores, pavimentando o<br />

caminho em direção a uma <strong>China</strong> voltada para a i<strong>no</strong>vação. Os pla<strong>no</strong>s<br />

quinquenais recentes, tanto o XI (2006-2010) e mais acentuadamente<br />

o XII (2011-2015) têm ênfase em ciência, tec<strong>no</strong>logia e i<strong>no</strong>vação. Em<br />

suma, seria o caminhar do “made in <strong>China</strong>” para o “designed in <strong>China</strong>”,<br />

ou da imitação para a i<strong>no</strong>vação.<br />

Fruto dessa meta, o pioneiro “Pla<strong>no</strong> de Médio e Longo Prazos para<br />

o Desenvolvimento da Ciência e Tec<strong>no</strong>logia (2006-2010)” estabelece<br />

como intenção atingir 2,5% do PIB nesta área em 2020, o que significa<br />

ampliar algo em tor<strong>no</strong> de 10% a 15% ao a<strong>no</strong> até a data limite. Construir<br />

a capacidade de i<strong>no</strong>vação independente é a mensagem central <strong>no</strong> Pla<strong>no</strong>,<br />

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