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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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china brasil<br />

organizar um sistema de bolsas, institucionalizar seminários criar<br />

redes para permitir a expansão de redes pesquisas, organizar<br />

publicações multiplicar, em suma, contatos para aprender, conhecer,<br />

pôr em contato personalidades dos mais variados níveis e meios.<br />

A criação do IBRACH é recente. Este seminário constitui um<br />

primeiro passo. Outras iniciativas se desenvolvem <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, <strong>no</strong> mesmo<br />

sentido, sobretudo em São Paulo o que demonstra a consciência crescente<br />

de setores da sociedade brasileira da necessidade de aprender, saber sobre<br />

a <strong>China</strong> e aproximar-se do grande país.<br />

A FUNAG, aqui presente, que organiza este seminário já havia três<br />

a<strong>no</strong>s atrás organizado outro.<br />

No caso brasileiro parte-se de um patamar ainda favorável. O<br />

comércio bilateral é superavitário em favor do <strong>Brasil</strong>. O superávit<br />

alcançou US$ 5 bilhões <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado. Este a<strong>no</strong>, possivelmente, a cifra<br />

será mais favorável ainda para o <strong>Brasil</strong>, devido à expansão dos preços <strong>das</strong><br />

commodities. A título de comparação conviria lembrar que <strong>no</strong> comércio<br />

bilateral brasileiro com os EUA registra-se um muito forte e crescente<br />

déficit brasileiro.<br />

Se existe <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, em primeiro lugar, como se disse, um profundo<br />

desconhecimento da <strong>China</strong> cabe ainda em segundo lugar, afirmar que o<br />

<strong>Brasil</strong>, além de superar a sua falta de conhecimento, precisará desenhar<br />

uma estratégia frente ao gigante asiático.<br />

O <strong>Brasil</strong>, já se mencio<strong>no</strong>u, assi<strong>no</strong>u uma teia de acordos, criou<br />

e desenvolveu uma parceria em matéria de satélites encorajou<br />

investimentos. Criou, enfim, uma Comissão de Cooperação a COSBAN.<br />

Em outras palavras existem pontes para dialogar. Entidades e<br />

instrumentos que permitirão a negociação e o intercâmbio de ideias.<br />

A consciência da importância do diálogo levou à criação dessas<br />

pontes essencialmente, <strong>no</strong> caso do <strong>Brasil</strong>, por iniciativa de setores da<br />

Administração.<br />

Falta agora definir uma estratégia para usar essas pontes frente à<br />

<strong>China</strong>.<br />

Para tal será necessário inicialmente um processo de consultas aos<br />

vários setores da sociedade que lidam com a <strong>China</strong>, os formadores de<br />

opinião, os sindicatos empresariais e operários enfim as áreas políticas<br />

e comercias da Administração que dialogam, negociam com o mundo<br />

chinês bem como estudam e pesquisam o significado do grande país.<br />

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