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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil china – agenda de cooperação<br />

- Tec<strong>no</strong>logias de uso de carvão de baixa qualidade, visando sistemas<br />

de poligeração e de coqueima de carvão e biomassa; e<br />

- Tec<strong>no</strong>logias de captura e sequestro de carbo<strong>no</strong>.<br />

Além da demonstração dessas tec<strong>no</strong>logias, o roadmap inclui a<br />

pesquisa básica na área da transformação do carvão em produtos<br />

químicos, estudando mecanismos de reação.<br />

O objetivo até o a<strong>no</strong> 2035 é a aplicação de to<strong>das</strong> as tec<strong>no</strong>logias em<br />

escala comercial. A partir disso, a <strong>China</strong> pretende diminuir o crescimento<br />

do uso de carvão até chegar a zerá-lo ou torná-lo negativo por meio do<br />

descomissionamento de plantas antigas. Diversos estudos, incluindo<br />

o “IEA World Energy Outlook 2007”, coproduzido pelo Global Wind<br />

Energy Council (GWEC), Greenpeace e o Instituto de Pesquisa de<br />

Energia da <strong>China</strong> (ERI) projetam que até 2030, mesmo com aumento na<br />

eficiência energética e o aumento da produção de energias re<strong>no</strong>váveis,<br />

o carvão, que hoje é responsável por 78% da matriz energética chinesa,<br />

muito provavelmente continuará sendo a base da matriz energética<br />

chinesa. Os cálculos mais otimistas, levando em conta o cumprimento<br />

de todos os objetivos políticos e metas expostos, preveem que somente<br />

em 2030 o uso do carvão cairia para 60% da matriz energética.<br />

3. O Centro <strong>China</strong>-<strong>Brasil</strong> de Mudanças Climáticas e Tec<strong>no</strong>logias<br />

I<strong>no</strong>vadoras em Energia<br />

O Centro <strong>China</strong>-<strong>Brasil</strong> de Mudanças Climáticas e Tec<strong>no</strong>logias<br />

I<strong>no</strong>vadoras em Energia baseia-se em um acordo estabelecido em 2008<br />

entre a COPPE/UFRJ e a Universidade Tsinghua 6 . A cerimônia oficial<br />

de abertura ocorreu <strong>no</strong> dia 22 de <strong>no</strong>vembro de 2010, apesar deste já estar<br />

em operação desde junho do mesmo a<strong>no</strong>. O Centro está localizado <strong>no</strong><br />

Departamento de Engenharia Química, <strong>no</strong> Campus da Universidade de<br />

Tsinghua, considerada a melhor universidade na área de engenharia da<br />

<strong>China</strong>. Os objetivos principais do Centro são: promover a cooperação<br />

tec<strong>no</strong>lógica e científica <strong>no</strong>s campos de mudanças climáticas, e o<br />

desenvolvimento de <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias de energia entre os dois países. O<br />

6 Aquili<strong>no</strong> S. Martinez, Segem Estefen, Fernando Peregri<strong>no</strong> e Luiz Pinguelli Rosa participaram<br />

da primeira missão que resultou na criação do Centro, com apoio do Itamaraty, em particular do<br />

seu Secretário Executivo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.<br />

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