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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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asil e china juntos <strong>no</strong> futuro da na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logia<br />

fotovoltaicos para células solares, pás para geradores eólicos, iluminação<br />

pública com LED’s de quantum-dots, etc.<br />

Na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logia é uma <strong>no</strong>va categoria de tec<strong>no</strong>logia que envolve<br />

uma manipulação precisa da matéria. Embora já nas déca<strong>das</strong> de 80 e<br />

90 muitos cientistas já trabalhassem nesta área, em particular devido<br />

ao grande desenvolvimento de ferramentas capazes de manipular a<br />

matéria, foi o ex-presidente america<strong>no</strong>, Bill Clinton, que lançou um<br />

programa específico para a área: o National Na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logy Initiative<br />

– NNI, que repercutiu fortemente sobre diferentes gover<strong>no</strong>s de países<br />

mais desenvolvidos, transformando, como um passe de mágica, físicos,<br />

químicos, biólogos e engenheiros em na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logistas. Este programa<br />

federal teve por meta coordenar as ações individuais e cooperativas de<br />

25 agências federais na área de na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logia. Essas agências podem<br />

ter papel tanto de pesquisa e desenvolvimento, quanto reguladora e legal,<br />

ou mesmo educacional. As agências federais investem em pesquisas e<br />

desenvolvimento dentro de oito plataformas: (i) Processos e Fenôme<strong>no</strong>s<br />

Fundamentais, (ii) Na<strong>no</strong>materiais, (iii) Dispositivos, (iv) Instrumentação e<br />

Metrologia, (v) Na<strong>no</strong>-manufatura, (vi) Equipamentos de grande porte,<br />

(vii) Meio ambiente, Saúde e Segurança, (viii) Educação e Sociedade,<br />

respeitando as missões e cada agência. O orçamento executado pelo<br />

Gover<strong>no</strong> dos EEUU <strong>no</strong> período de 2001 a 2010 foi de US$ 12 bilhões.<br />

Seguindo o exemplo america<strong>no</strong>, vieram os programas do Japão,<br />

Alemanha, Coreia do Sul, Rei<strong>no</strong> Unido. Enfim, em 2002, já havia 60<br />

países com programas específicos em Na<strong>no</strong>ciência & Na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logia.<br />

Com um orçamento modesto, <strong>China</strong> e <strong>Brasil</strong> também lançaram seus<br />

programas.<br />

O entendimento da natureza multidisciplinar da na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logia é um<br />

fator importante para a política científica <strong>no</strong> financiamento da pesquisa. A<br />

Figura 1, publicada pela Nature Na<strong>no</strong>tec<strong>no</strong>logy 2 , mostra a conectividade<br />

entre as áreas do conhecimento. Quanto maior o círculo, maior o número<br />

de artigos publicados.<br />

No <strong>Brasil</strong> a primeira ação coube ao Conselho Nacional de<br />

Desenvolvimento Científico e Tec<strong>no</strong>lógico - CNPq, em 2001,<br />

quando apoiou a formação de quatro redes cooperativas de pesquisa<br />

e quatro Institutos (virtuais) do Milênio com um investimento de<br />

R$ 30 milhões. A iniciativa impulsionadora ocorreu em 2004-2005<br />

2 PORTER, A. L., e YOUTIE, J., Nature Na<strong>no</strong>tech<strong>no</strong>logy 4, 536 (2009).<br />

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