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Brasil e China no Reordenamento das Relações ... - Funag

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eflexões sobre a política de c,t&i da china<br />

de energia e proteção ambiental; tec<strong>no</strong>logia da informação de última<br />

geração; biotec<strong>no</strong>logia; fabricação de produtos com mais valor agregado;<br />

<strong>no</strong>vas energias; <strong>no</strong>vos materiais e veículos de energia limpa.<br />

De forma articulada, a política chinesa focaliza as especificidades<br />

nacionais e locais como importante vantagem a ser aproveitada do<br />

ponto de vista tec<strong>no</strong>lógico e de i<strong>no</strong>vação. Ela enfatiza a relevância<br />

do conhecimento específico gerado historicamente <strong>no</strong> vasto território<br />

chinês, especialmente em determina<strong>das</strong> áreas e aplicações (como em<br />

biodiversidade, astro<strong>no</strong>mia, geologia, arqueologia, paleontologia,<br />

botânica, zoologia, saúde e ciências sociais). Mas também utiliza<br />

as especificidades do mercado inter<strong>no</strong> como elemento garantidor de<br />

trajetórias tec<strong>no</strong>lógicas adequa<strong>das</strong> às especificidades da eco<strong>no</strong>mia e<br />

sociedade chinesas.<br />

Tais pontos reforçam a importância de desmistificar tanto a suposta<br />

neutralidade do desenvolvimento científico e tec<strong>no</strong>lógico quanto a<br />

pretensa universalidade <strong>das</strong> políticas para sua orientação. E, em conjunto<br />

com o planejamento e a visão de longo prazo, talvez aqui resida a<br />

principal fonte de inspiração que podemos tirar da experiência chinesa. A<br />

<strong>no</strong>ção de geopolítica e a contextualização do desenvolvimento científico<br />

e tec<strong>no</strong>lógico constituem vetores essenciais de orientação <strong>das</strong> políticas<br />

adota<strong>das</strong>. Esta ênfase resgata, 50 a<strong>no</strong>s depois, aquilo que já <strong>no</strong>s ensinava o<br />

mestre Celso Furtado: a necessidade de se perseguir um tipo de progresso<br />

técnico diferente do centro, mais adequado a cada realidade particular.<br />

6. Referências<br />

ARUNDEL, A. (2010). In<strong>no</strong>vation survey indicators: what impacts<br />

on in<strong>no</strong>vation policy. In OCDE Science, Tech<strong>no</strong>logy and In<strong>no</strong>vation<br />

Indicators in a Changing World: Responding to Policy Needs. OCDE,<br />

Paris.<br />

CASSIOLATO, J. e VITORINO, V. (2009). BRICS and Development<br />

Alternatives: in<strong>no</strong>vation Systems and Policies. Anthem Press, Londres.<br />

<strong>China</strong> – Ministério da Ciência e Tec<strong>no</strong>logia (2006). Chinese science<br />

and tech<strong>no</strong>logy statistics, 2006. http://www.sts.org.cn (Acesso em<br />

20-05-2011).<br />

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