15.06.2013 Views

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

108<br />

O <strong>setor</strong> <strong>turístico</strong> <strong>versus</strong> a <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> <strong>na</strong> infância e a<strong>do</strong>lescência<br />

que é uma questão de muita importância e que deve estar presente <strong>na</strong> agenda<br />

de qualquer empresa que atue no segmento.<br />

Sobre a avaliação de ocorrências de <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> comercial de crianças<br />

e a<strong>do</strong>lescentes <strong>na</strong> cidade <strong>do</strong> Rio de Janeiro os entrevista<strong>do</strong>s têm consciência<br />

de que existe, mas que é de difícil identificação. Consideram a situação<br />

grave e gravíssima, mas não se colocam como agentes responsáveis diante<br />

desse quadro.<br />

Certamente existe, mas de forma velada. É grave porque não existe nenhum<br />

programa proativo que ofereça soluções alter<strong>na</strong>tivas, poden<strong>do</strong> haver tendência<br />

ao seu crescimento (Organização A).<br />

A questão é gravíssima, porém implícita nos grandes centros. Aparentemente<br />

a incidência de <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> de crianças ocorre com maior freqüência no<br />

interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> (Organização B).<br />

No que se refere às ações de combate à <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> comercial de<br />

crianças e a<strong>do</strong>lescentes que os entrevista<strong>do</strong>s consideram mais efetivas, desenvolvidas<br />

por entidades voltadas para o turismo no Brasil e no Rio de Janeiro,<br />

houve visões diferenciadas. O representante da organização “A” parece a<strong>na</strong>lisar<br />

a questão com maior profundidade <strong>do</strong> que o da organização “B”, que<br />

apontou ape<strong>na</strong>s palestras como ação efetiva. Embora o primeiro tente enxergar<br />

essa questão de forma mais consistente, ele não dá pistas de como deve ser<br />

a “garantia <strong>do</strong>s direitos da criança”.<br />

As ações efetivas, praticamente, inexistem. Para serem consideradas efetivas de-<br />

veriam garantir os direitos da criança (Organização A).<br />

As palestras (Organização B).<br />

Outro tipo de abordagem de campo se deu por meio de contato com<br />

um <strong>do</strong>no de hotéis de prostituição <strong>na</strong> região da praça Tiradentes, área que<br />

vem passan<strong>do</strong> por processo de revitalização e desde 2006 receben<strong>do</strong> turistas<br />

por conta de ações culturais promovidas por ONGs, além de performances e<br />

atividades de diversos artistas. Nessa conversa, observou-se o cuida<strong>do</strong> que o<br />

empresário tem com a presença de menores dentro <strong>do</strong>s hotéis: “não <strong>na</strong> rua,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!