15.06.2013 Views

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

O setor turístico versus a exploração sexual na - Ministério do Turismo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

94<br />

O <strong>setor</strong> <strong>turístico</strong> <strong>versus</strong> a <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong> <strong>na</strong> infância e a<strong>do</strong>lescência<br />

*§2 o — O instrumento básico de intervenção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> no <strong>setor</strong> será o plano<br />

diretor de turismo, 13 que deverá estabelecer, com base no inventário <strong>do</strong> potencial<br />

<strong>turístico</strong> das diferentes regiões, e com a participação <strong>do</strong>s municípios envolvi<strong>do</strong>s, as<br />

ações de planejamento, promoção e execução da política de que trata este artigo.<br />

* Regulamenta<strong>do</strong> pela Lei n o 2.100, de 5 de abril de 1993, que dispõe sobre o<br />

Conselho Estadual de <strong>Turismo</strong> (CET).<br />

§3 o — Para cumprimento <strong>do</strong> disposto no parágrafo anterior, caberá ao esta<strong>do</strong>,<br />

em ação conjunta com os municípios, promover especialmente:<br />

I — o inventário e a regulamentação <strong>do</strong> uso, ocupação e fruição <strong>do</strong>s bens <strong>na</strong>turais<br />

e culturais de interesse <strong>turístico</strong>;<br />

II — a infra-estrutura básica necessária à prática <strong>do</strong> turismo, apoian<strong>do</strong> e realizan<strong>do</strong><br />

investimentos <strong>na</strong> produção, criação e qualificação <strong>do</strong>s empreendimentos,<br />

equipamentos e instalações ou serviços <strong>turístico</strong>s, através de linhas de crédito<br />

especiais e incentivos;<br />

III — o fomento ao intercâmbio permanente com outros esta<strong>do</strong>s da Federação e<br />

com o exterior, visan<strong>do</strong> fortalecimento <strong>do</strong> espírito de fraternidade e aumento <strong>do</strong><br />

fluxo <strong>turístico</strong> nos <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s, bem como a elevação da média de permanência<br />

<strong>do</strong> turismo em território <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>;<br />

13 O Plano Diretor de <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro foi edita<strong>do</strong> em 2001 e resultou de um trabalho<br />

participativo. Contu<strong>do</strong>, esse <strong>do</strong>cumento não contempla questões sociais, muito menos a <strong>exploração</strong> <strong>sexual</strong><br />

de crianças e a<strong>do</strong>lescentes:<br />

O Plano Diretor de <strong>Turismo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro, orienta-se pelos cinco macroprogramas:<br />

Desenvolvimento Institucio<strong>na</strong>l: Ação Interinstitucio<strong>na</strong>l; Normatização da Atividade; Apoio ao Desenvolvimento<br />

Turístico nos Municípios.<br />

Infra-Estrutura de Apoio: Infra-Estrutura Básica; Equipamentos Turísticos de Apoio.<br />

Sistema de Informação: Banco de Da<strong>do</strong>s; Informação ao Turista.<br />

Fomento à Atividade Turística: Gestão <strong>do</strong>s Serviços Turísticos; Qualificação da Mão-de-Obra; Captação<br />

de Recursos.<br />

Consolidação <strong>do</strong> Produto Turístico: Identificação, Organização e Qualificação <strong>do</strong> Produto Turístico;<br />

Promoção e Marketing.<br />

Na medida em que o Plano Diretor de <strong>Turismo</strong> contém os programas nortea<strong>do</strong>res da política pública<br />

<strong>do</strong> turismo no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro, a partir de um amplo diagnóstico <strong>do</strong> <strong>setor</strong>, este <strong>do</strong>cumento<br />

pode servir de ponto de partida para o planejamento estratégico <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> turismo<br />

das regiões e municípios fluminenses, com vistas ao alinhamento <strong>do</strong>s diversos trabalhos que vêm<br />

sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s por diferentes agentes. Há que se considerar, entretanto, que este é um <strong>do</strong>cumento<br />

dinâmico e que requer sempre novos olhares, atualizações e adaptações diante das mudanças permanentes<br />

a que está sujeito o <strong>setor</strong> e o merca<strong>do</strong> <strong>turístico</strong>.<br />

Turisrio (2001)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!